A cantora Maiara Pereira, da dupla Maiara e Maraisa, encontrou um jeito muito direto para rebater as críticas negativas que lhe são enviadas sobre o seu corpo.
A artista nunca escondeu sua luta de anos para conquistar um peso mais saudável e, inclusive, emagreceu recentemente após se submeter a uma cirurgia bariátrica.
Recado de Maiara sobre o corpo
https://www.instagram.com/p/BptqiAAHCTI/
No Twitter, Maiara iniciou uma série de publicações sobre diferentes assuntos, inclusive, a beleza feminina.
Dentre os textos postados, a sertaneja mandou um recado para aqueles que insistem em criticar sua fisionomia.
Queria dizer q sou gorda mesmo… E quem ta pegando não tá reclamando…😎
— Maiara e Maraisa (@MaiaraeMaraisa) November 8, 2018
De quebra, ela ainda encerrou a crítica ao haters com um deboche (maravilhoso) mostrando que sua forma física não a impede de ser feliz, especialmente no que diz respeito à vida amorosa ou em sua relação com a comida.
“Ó, gente, pão com mortadela no pão integral. Iniciei a dieta. Eu mesma faço a minha dieta”, disse, de forma irônica, em vídeo em que aparece comendo o lanche.
— Maiara e Maraisa (@MaiaraeMaraisa) November 8, 2018
Gordofobia
Sentir repulsa, descriminar, estigmatizar e desvalorizar uma pessoa gorda e seus corpos nos mais variados contextos e situações sociais do cotidiano é a definição da chamada gordofobia.
Atualmente, 18,9% da população brasileira é obesa e mais da metade está acima do peso, segundo dados do Ministério da Saúde de 2017.
De acordo com a antropóloga Beatriz Klimeck, esse número está crescendo e o comportamento da sociedade é condenar corpos obesos e com sobrepeso no lugar de entender as causas do ganho de peso.
Soma-se a isso, a mídia e as redes sociais que intensificam a difusão do que é considerado o “corpo ideal”: magro e, supostamente, saudável – o que nem sempre é verdadeiro, segundo Amanda Menezes, psicóloga do Grupo de Estudos em Comer Compulsivo e Obesidade (GRECCO), do Ambulim, programa do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP
“Há pessoas pagando um preço muito alto para serem magras, e não me refiro ao custo financeiro, é um custo psíquico, emocional, e também físico. Ao mesmo tempo, não necessariamente uma pessoa com sobrepeso ou obesidade está com a saúde ruim, é preciso levar em consideração o estilo de vida das pessoas e o que elas estão chamando de cuidado e saúde”, pontua Amanda.
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