Colocar a vida financeira em ordem parece uma tarefa impossível. As contas vão se acumulando, o salário parece ser cada vez mais insuficiente e guardar dinheiro se torna uma realização cada vez mais distante.
Se você se identificou com a situação acima, precisa conhecer o livro “Me Poupe: 10 passos para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso”, escrito pela jornalista Nathalia Arcuri.
Nele, a autora, que se tornou uma “guru financeira”, compartilha 10 dicas para colocar a vida em ordem abordando o assunto finanças de forma simples, organizada e até divertida.
Livro “Me Poupe” na Amazon
O livro “Me Poupe! 10 passos para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso”, que pode ser encontrado na Amazon (compre aqui), e a leitura da obra promete deixar sua conta bancária no “verde” e te ajudar, ainda, a guardar dinheiro.
Confira a seguir os 10 passos que, segunda Nathalia Arcuri, são essenciais para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso:
1- Fale mais sobre dinheiro
O primeiro capítulo do livro se chama “Dinheirofobia”, algo que a autora descreve como o medo e a dificuldade que temos de conversar sobre dinheiro.
Essa falta de conforto de falar de dinheiro faz com que a gente não saiba o que fazer quando recebe o primeiro salário e acabe gastando mais do que devia, quando por exemplo, aceita dividir toda a conta do happy hour quando só tomou uma água.
Falar sobre o dinheiro faz com que esse assunto deixe de ser um tabu, impulsionando você a buscar mais conhecimento para administrá-lo da maneira correta.
2- Tenha um objetivo
O segundo passo que Nathalia aborda no livro é a importância de ter um objetivo. Ela conta que o dela era comprar um carro aos 18 anos e, para isso, começou a poupar dinheiro para realizar o sonho aos 7.
A falta de uma meta faz com que a gente tenha gastos desnecessários. Quando não temos objetivos muito claros, corremos o risco de comprar coisas por impulso, coisas que você, certamente, se arrependerá de ter comprado no dia seguinte.
Sonhos e objetivos faz com que a gente mantenha o foco e pense antes de gastar dinheiro com qualquer outra coisa, seja um jantar ou uma peça de roupa.
3- Autoconhecimento: trace metas financeiras
Rainha da pechincha, nesse capítulo, a jornalista propõe uma linha do tempo da vida financeira do leitor, com informações sobre fonte de renda, listas de gastos e tipos de investimento.
Para ela, esse método é importante para que possamos desenvolver um olhar maduro e consciente para lidar com o dinheiro.
Ela ainda explica que para guardar dinheiro para realizar um objetivo, é preciso se planejar e para isso, é importante traçar metas financeiras de curto e longo prazo.
4- Cuide do seu dinheiro
Nathalia afirma que se você não cuidar do seu dinheiro, ninguém vai fazer isso por você. Por isso, não tenha vergonha de pechinchar ou de falar um não quando não puder gastar.
“Pegue o telefone e ligue para todos esses fornecedores. Negocie, pechinche, ameace migrar para a concorrência. Dá certo. Eu faço isso o tempo todo. E, mesmo quando acho que chegou no talo da negociação, tento mais um pouquinho. A operadora não vai me ligar oferecendo desconto. Se eu não cuidar do meu dinheiro, ninguém vai fazer isso por mim”, afirma a autora.
5- Poupar é diferente de guardar
Nesse capítulo, Nathalia explica a diferença entre guardar e poupar dinheiro. E a diferença é simples: quando você guarda algo, aquela coisa fica lá, à disposição e você pode usá-la quando quiser. Poupar, no entendo, significa reservar para algo específico.
Ao guardar dinheiro sem objetivo bem definido, é mais provável que você use o dinheiro quando quiser ou precisar.
Já quando você tem uma meta, um destino para o dinheiro, você guarda poupando para um fim específico, então é muito mais difícil cair na tentação de usá-lo para qualquer outra coisa.
6- Invista: faça o dinheiro trabalhar por você
Ao contrário de muitos de nós, que já caímos na lábia dos gerentes de bancos e investimos nosso dinheiro na poupança, quando Nathalia foi apresentada a esse tipo de aplicação resolveu pesquisar melhor.
Ao longo das pesquisas, descobriu a Bolsa de Valores e investiu parte da grana. Hoje, embora tenha ressalvas, Nathalia explicou como esse tipo de investimento funciona.
Além dele, ela fala um pouco sobre taxas de juros e outras aplicações para você fazer o dinheiro trabalhar por você e não o contrário.
7- O valor do conhecimento
Para Nathalia, buscar conhecimento nunca é demais, principalmente na área financeira. Por isso, é sempre bom ouvir quem entende.
Além de compartilhar como ela adquiriu tanto conhecimento na área financeira, nesse capítulo ela ainda indica cinco livros que foram essenciais para o desenvolvimento no âmbito econômico.
8- Independência financeira
Ao contrário do que a maioria pensa sobre independência financeira, a jornalista explica que ela é muito mais do que se bancar sozinho e que é quase impossível de conseguir sem que você tenha um planejamento para o futuro, investindo da maneira correta.
A partir desse planejamento, que vai servir para que você guie sua vida financeira, você conseguirá ter liberdade para fazer suas escolhas, seja se aposentando ou trabalhando por prazer, pois seu dinheiro já estará rendendo o suficiente para você pagar todas as contas e só viver de renda: isso é independência financeira.
9- Saia da zona de conforto
Nesse capítulo, Nathalia incentiva o leitor a tomar as rédeas da vida financeira e parar de culpar os outros pelo fracasso da conta bancária.
“[…] zonadeconfortite, um mal que, somado à dinheirofobia, provoca um efeito devastador nas suas finanças pessoais. Esse mal também é conhecido como estagnação múltipla de contas. Você sabe que sua vida financeira está péssima, mas não vê como sair dessa situação e aí começa a culpar o governo, a vizinha, a autora deste livro…”, escreve a autora.
Para a autora, para sair dessa zona, é preciso se responsabilizar pelo fracasso, elaborar um novo plano e executá-lo da melhor maneira possível.
10- Gratidão
Muito além da hashtag que bomba nas redes sociais, Nathalia diz que é preciso agradecer e comemorar pelo dinheiro que ainda nem chegou à sua conta.
“Cada golpe e cada tombo serve apenas para uma coisa: aprendizado. E o que devemos fazer quando passamos por situações que nos ensinam? Agradecer e, mais do que isso, colocar em prática o novo aprendizado quando uma situação semelhante se apresentar no nosso caminho”, escreve a jornalista.
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