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O público acompanhou por meses a notícia de que a cantora Simaria estava afastada dos palcos que dividia com sua irmã, Simone, por conta de uma tuberculose ganglionar. A dupla promete voltar à ativa com shows no Carnaval.
Em uma participação no programa Encontro com Fátima Bernardes, entretanto, Simaria falou sobre um lado da doença, que deixou um aprendizado valioso a ela: respeitar o próprio tempo e aprender a dizer “não” àquilo que pode fazer mal, especialmente relacionado ao excesso de atribuições na vida.
Simaria fala sobre aprendizado com doença: dizer ‘não’
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Na conversa com Fátima Bernardes, durante participação no Encontro, Simaria detalhou um pouco mais como ela estava se sentindo antes de ter a tuberculose ganglionar diagnosticada, o que resultou em seu afastamento do trabalho.
Em um relato sincero, ela falou sobre a dificuldade de dizer ‘não’ e, de modo geral, lidar com as pessoas que a cercavam. E que isso a fazia sofrer muito.
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“O que eu passei agora [em relação à doença], foi uma porrada. Porque é muita pressão, o tempo todo todos te cobram. Não só o público, a indústria em si”, contou. “Meninas boas, meninos bons ficam doentes. Se você não souber dar ‘não’, acaba acontecendo o que aconteceu comigo”, comentou.
Simaria chegou a comentar nas redes sociais que o excesso de trabalho foi um fator preponderante para a baixa imunidade de seu organismo. Fazendo muitos shows e atendendo a outros compromissos da carreira, a cantora passou a se sentir fraca, perder muito peso e não cuidar da saúde como deveria.
Para ela, a doença teve também um fator psicológico, relacionado à necessidade de ter que decidir coisas, se sentindo culpada por isso em algumas situações.
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“O que eu cresci, o que eu aprendi, você não faz ideia. Eu tive que fazer terapia. Como eu sempre fui à frente da banda, e tinha que enfrentar o povo, eu saia como a coisa ruim da história. Eu tinha que dar os ‘nãos’ para as pessoas, coisas que não eram importantes, que iam nos prejudicar”, disse à Fátima.
“Eu ficava com aquela culpa me matando por dentro. Tenho certeza de que uma parte do que passei, pela doença, tem a ver com o psicológico. Porque você se sente culpada, ao mesmo tempo eu tenho que dar ‘não’, e pensava ‘como é que vai ficar minha imagem’?
Simaria aproveitou para dar um alerta àqueles que têm uma vida atribulada e se esquecem de cuidar do seu próprio bem-estar: “Não tenham medo de dar ‘não’, principalmente quando a coisa foi prejudicar vocês. Nós somos as coisas mais importantes que existe. Se a gente não estiver bem, ninguém em nossa volta vai estar bem”, concluiu.
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