Thais Carla chora ao relembrar preconceito que sofreu no parto da primeira filha

por | nov 12, 2019 | Comportamento

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Grávida pela segunda vez, Thais Carla, a bailarina da cantora Anitta, fez um desabafo sobre o preconceito que sofreu durante o parto da primeira filha, Maria Carla, que hoje tem 2 anos.

Conhecida por sua luta constante a favor do empoderamento de pessoas gordas, ela contou em suas redes sociais, que os médicos não queriam realizar a cesárea pelo fato de ela estar acima do peso.

Thais Carla fala sobre preconceito durante parto

Thais Carla usou o Stories do Instagram para demonstrar sua indignação após se deparar com a notícia de que uma mulher grávida, com a bolsa rompida, teve atendimento recusado em dois hospitais da rede pública de São Paulo, que alegaram não possuir macas resistentes ao seu peso – cerca de 160 kg.

Enquanto falava sobre o caso dessa mulher, a bailarina relembrou, com muita tristeza, tudo o que viveu durante o parto da filha: “Quando eu vi essa reportagem, veio um filme na minha cabeça”.

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Segundo Thais, antes de dar à luz, ela ficou internada por cinco dias em um hospital público recebendo medicamentos na veia para induzir o rompimento da bolsa.

“Me enfiaram um monte de remédio para a bolsa da Maria romper. O batimento da Maria começou a cair, eles não queriam operar, porque falaram que eu era muito gorda, que eu ia morrer na mesa de cirurgia”, disse a influencer, chorando ao relembrar o momento difícil.

De acordo com Thais Carla, a cesárea só aconteceu depois que seus familiares fizeram um escândalo no hospital e durante a cirurgia, o médico ainda debochou de sua situação. “Ele dizia: ‘você arrumou um trouxa para te operar e ria da minha cara”, revelou Thais.

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A bailarina disse que sua filha só nasceu graças ao seus pais e seu marido, Israel, que ficaram em cima do hospital para que a cesárea acontecesse. “Se não fosse pela minha família, a maria não estaria entre nós hoje em dia”.

Enquanto relembrava toda a situação, Thais mostrou sua revolta e tristeza através de lágrimas pela situação da mulher que teve atendimento negado e disse que a situação dela ainda for pior.

“Eu vi essa reportagem, e falei: ‘cara, o dela foi pior, a bolsa dela rompeu, ela foi em mais de três hospitais e como assim um hospital público não atende uma pessoa?”, questionou.

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Grávida do segundo filho, Thais agradeceu por estar em uma condição melhor e poder pagar médicos e hospitais particulares para acompanhar a gestação, mas, como nem todo mundo tem essa condição, o mínimo que a saúde pública pode oferecer, é um atendimento digno, sem discriminação!

Preconceito durante o parto