7 itens que nunca mais devem parar no lixo comum: saiba o jeito certo de descartar

shutterstock

Infelizmente, mais de 90% do que o brasileiro descarta hoje diariamente vai parar em um aterro sanitário ou, em muitas cidades ainda, em um lixão. Por esse motivo, é sempre bom evitar destinar alguns resíduos à coleta comum de lixo.

Esse é o caso de objetos compostos por materiais de levam muitos anos para se decompor, como os plásticos e os metais, mas também têm perigo de contaminação do solo e lençol freático, como acontece com medicamentos e compostos químicos de alguns eletrônicos e lâmpadas fluorescentes, por exemplo.

Por enquanto, o sistema de logística reversa, ou seja, de retorno dos produtos descartados pelo consumidor ao fabricante, ainda cabe ao cidadão mais consciente. Principalmente, nas cidades onde não existe coleta seletiva, é preciso levar todos lixos recicláveis até um ponto de entrega voluntária (PEV). A seguir, conheça a maneira mais adequada de descartar 7 tipos de resíduos que não deveriam ir para o lixo comum.

Descarte corretamente os resíduos:

1. Pilhas e baterias
No país, existem algumas iniciativas de papa-pilhas presentes em grandes redes de bancos e supermercados que recolhem pilhas e baterias descartadas. Teoricamente, é de responsabilidade da empresa que fabrica, importa ou comercializa produtos tecnológicos e eletroeletrônicos manter pontos de coleta para receber o lixo.

2. Lâmpadas fluorescentes
As lâmpadas fluorescentes são um perigo quando quebradas. Como contêm mercúrio na sua composição, é preciso evitar inalar ou tocar na substância de seu interior. Poucas empresas fazem a reciclagem, e muito menos empresas ainda as recolhem, como deveriam. Em tese, grandes lojas deveriam aceitar que você entregue as lâmpadas queimadas e danificadas para, nesse caso, devolverem ao fabricante.

3. Radiografias e medicamentos
Existe muita recomendação para não se descartar remédios vencidos em suas embalagens originais, pelo perigo de que sejam consumidos. Em vez disso, há quem recomende despejar na pia ou no vaso sanitário, o que também tende a contaminar rede de água. Medicamentos e outras sobras de lixo sanitário, como seringas usadas, ampolas, termômetros e radiografias, deveriam – em tese – ser encaminhados para o postos de saúde mais próximo para que sejam incinerados junto com o lixo hospitalar do bairro ou município.

4. Óleo de cozinha
Se jogado no ralo, um litro contamina até 20 mil litros de água. É fácil transformá-lo em sabão, mas também é possível entregá-lo engarrafado a alguns PEV que destinam a empresas recicladoras. Condomínios, por exemplo, podem juntar em galões de 50 litros e vender diretamente aos recicladores ou atravessadores desse resíduo, como a ong Trevo.

5. Aparelhos de telefone celular
Muitas operadoras e marcas de aparelhos celulares mantêm esse serviço de coleta de lixo eletrônico espalhado por todo o país. Normalmente, as empresas destinam a venda dos materiais que são reciclados a iniciativas de conservação e sustentabilidade.

6. Lixo eletrônico
O caso de televisores e computadores é mais complicado. Normalmente, ou você encaminha para um ponto de entrega voluntária ou destina a uma cooperativa de catadores de recicláveis ou ong que trabalha com lixo eletrônico. Muitas universidades, quando possuem cursos de tecnologia ou eletrônica, aceitam esse tipo de sucata.

7. Móveis e entulhos
É de responsabilidade da Prefeitura Municipal a coleta de descartes maiores, como móveis, eletrodomésticos e entulhos (sobra de jardinagem e demolição) senão de forma domiciliar, em alguns pontos de entrega voluntária espalhados pela cidade. Busque se informar junto à administração da sua cidade qual o local de destinação correta ou o dia da semana em que este tipo de resíduo pode ser descartado.

O site Rota da Reciclagem foi criado para ajudar a encontrar as cooperativas e pontos de entrega voluntária (PEV) mais próximos de você.

Aproveite: Como fazer copos reciclados com garrafas