Vampiromania

Essa moda de vampiros está muito divertida, o que uma televisão não faz? O vampiro nos nossos dias é um monstro muito elegante, imagem criada por filmes e livros. Mas, na realidade, ele é uma lenda que pode ser encontrada na mitologia antiga. O que é realmente um vampiro? Pela definição mostrada em filmes, podemos deduzir que se trata de um morto-vivo que se alimenta de sangue para assegurar sua imortalidade.

Nas mitologias antigas, de vários países, os vampiros são criaturas que bebem sangue humano. No século XI, circulavam histórias de mortos que saiam de seus túmulos e atacavam os vivos. O sangue representa a vida. No século XIV, a expressão “vampirismo” se espalha pela Europa. No século XVIII, uma verdadeira epidemia de vampirismo invade os salões elegantes onde circulam conversas de senso comum, os jornais exploram o assunto de cabo a rabo, caças aos vampiros são organizadas e as superstições estão à solta. Em 1732 o termo vampiro é reconhecido: o vampiro é um morto que não sofre alterações. Às vezes ele muda de posição no caixão, ou escorre sangue de sua boca. Mas o mundo da trevas cria personagens sedutores, a mulher vampiro é uma mulher fatal, literalmente.

Existem explicações mais realistas para esse vampirismo. Alguns médicos falam de uma doença hereditária do sangue, muito rara, encontrada em regiões isoladas onde os casamentos consangüíneos são comuns, e que pode apresentar sintomas que lembram as lendas dos vampiros. Essa doença levaria a uma fotosensibilidade da pele provocando efeitos estranhos nos doentes ao se exporem ao sol, como atrofia da pele e deformação dos dentes.

Alguns sintomas da peste também são muito similares aos do vampirismo. Difícil saber a diferença entre a realidade e a imaginação. Alguns personagens históricos acreditavam que ao beber sangue animal ou humano poderiam garantir a boa saúde e a juventude eterna: Luiz XI, o papa Inocente VII, a condessa Hungara Ersébeth Bathory ( século XVI), que acorrentou, torturou e bebeu o sangue de umas 300 moças virgens, e mais recentemente, nos anos 50, o Vampiro de Londres, John Haigh, que bebeu o sangue de nove pessoas. A fixação por sangue é chamada de hematomania, e um estudo de cientistas revelou que nos Estados Unidos aproximadamente umas 50.000 pessoas têm as características dessa mania…

Classificação dos vampiros:

Vampiros sanguinários são os que sentem uma necessidade muito forte em consumir sangue, que não podem ficar sem o seu sabor. Mordem com vontade suas vitimas, mas não sugam todo seu sangue, é como uma necessidade de consumir droga.

Sintoma de Rendfield é o que leva uma pessoa a beber sangue. Pode acontecer na infância, quando a criança, ao se machucar, sente um imenso prazer em sugar o seu próprio sangue, um verdadeiro autovampirismo. Mas alguns preferem o sangue animal, denominado de zoophagia, dando preferência a cães e gatos.

O vampiro mais famoso é o Conde Drácula, personagem real que viveu no século XV na Romênia, num lugar conhecido como a “floresta dos empalados”. Famoso por sua crueldade, a história conta que, para assustar o general turco Mohammed II, o Conde Drácula fez empalar cerca de 30.000 homens em torno de seu castelo. A tática surtiu efeito, pois ao se deparar com tal cenário macabro, o tal general decidiu dar meia volta e deixar esse doido de lado. Rumores contavam que o Conde Drácula tinha um grande prazer em molhar o seu pão no sangue de suas vítimas… Até hoje na Transilvânia a população acredita em vampiros (deve demorar muito para se livrar de tal trauma!).

Vampiros psíquicos são as pessoas capazes de esvaziar os outros de toda a sua energia.

Vampiros simbólicos são os que sugam a energia espiritual. Conhecidos por livrarem as pessoas de suas energia negativas, são portanto positivos.

Os psíquicos e os simbólicos não são verdadeiros vampiros já que o sangue não entra em jogo.

E agora, acreditamos ou não em vampiros?