Como funciona o Implanon, implante contraceptivo que planos de saúde passaram a oferecer?

Método contraceptivo também já está disponível pelo SUS

Nos últimos anos, o Implanon tem ganhado cada vez mais espaço entre os métodos contraceptivos disponíveis no Brasil. A fama, aliás, fez com que, desde o início de setembro de 2025, os planos de saúde fossem obrigados a cobrir os custos desse implante hormonal.

Entenda abaixo, então, como funciona o Implanon, o que ele tem de diferente dos outros métodos e avalie se ele é a melhor opção para você.

O que é o Implanon?

O Implanon nada mais é do que um pequeno bastão flexível, de apenas 4 cm, colocado sob a pele do braço da mulher. Sua composição é de 68mg de um hormônio chamado etonogestrel, que passa a ser liberado de maneira contínua na corrente sanguínea.

Como funciona o Implanon

(Crédito: Reproductive Health Supplies Coalition/Unsplah)

Após a inserção por um profissional de saúde especializado com anestesia local, o dispositivo começa a agir imediatamente. A partir de então ele age no bloqueio da liberação do óvulo e ainda espessa o muco cervical, dificultando a passagem dos espermatozoides.

Quanto tempo dura o Implanon

Apesar de pequeno, o implante pode durar até três anos. Isso garante que a mulher não precisa se preocupar com pílulas diárias, injeções mensais ou outros métodos de uso contínuo, pois o método conta com uma eficácia de 99,95%. Após o prazo, contudo, a troca deve ocorrer imediatamente pois a fertilidade tende a voltar rapidamente.

Entre os principais pontos positivos, inclusive, estão a praticidade, a segurança e a reversibilidade. Caso a mulher deseje engravidar antes do prazo, basta retirar o implante e o ciclo menstrual tende a se normalizar. Outro benefício é a discrição: como fica sob a pele, não interfere no dia a dia.

Implanon no SUS

O método contraceptivo está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) desde julho de 2025. Até 2026, o Ministério da Saúde estima distribuir 1,8 milhão de dispositivos para atender a todas as mulheres, sendo 500 mil ainda este ano, segundo comunicado do próprio órgão federal.

Além disso, desde 1 de setembro, os planos de saúde são obrigados a cobrir o Implanon para pessoas entre 18 e 49 anos.

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