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Não existe “hora certa” para o bebê ir à creche, mas há como saber quando esperar mais

A “hora certa” para levar o bebê à creche nasce do encontro entre as necessidades da família, a prontidão da criança e a confiança em um ambiente acolhedor

A decisão de colocar um filho na creche costuma vir acompanhada de dúvidas, expectativas e até um certo aperto no coração. Afinal, estamos falando do bem-estar de alguém que ainda depende totalmente de nós.

Mas, com informação e sensibilidade, é possível reconhecer o momento certo para dar esse passo – tanto para a criança quanto para a família.

Não existe uma idade “perfeita” para ir à creche

(Crédito: pch.vector/freepik)

Cada família tem sua rotina, sua rede de apoio e suas necessidades. Assim, é comum que algumas mães (ou pais) precisem voltar ao trabalho poucos meses depois do nascimento.

O fato é que, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), bebês podem ir para a creche a partir de 6 meses, quando as vacinas iniciais já estão em dia.

Mas isso não significa que todos estarão prontos no mesmo momento.

Sinais de que o bebê pode estar pronto

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(Créditos: Freepik)

Mesmo bebês muito pequenos conseguem se adaptar bem à creche quando encontram acolhimento e vínculo afetivo.

Alguns sinais ajudam a entender se é um bom momento: períodos de sono e alimentação previsíveis, curiosidade social e um apego seguro – que permite que o bebê fique com outro adulto de confiança por curtos períodos, mesmo que chore um pouco, o que é natural.

Quando adiar

(Crédito: freepik/freepik)

Há situações, porém, em que adiar a entrada pode ser mais adequado.

Por exemplo, se a família está passando por uma mudança de casa, separação, chegada de um irmão, doença ou luto, vale considerar esperar um pouco, se possível. Isso porque a adaptação costuma funcionar melhor quando existe algum equilíbrio emocional.

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