No período mais frio do ano, quando o ar também fica mais seco, a asma e outras doenças respiratórias aparecem com maior frequência. Chiado recorrente, falta de ar, pressão torácica e tosse seca, principalmente à noite ou no início da manhã são os principais sintomas da asma. Esses problemas acontecem em consequência da obstrução das vias aéreas e podem melhorar espontaneamente ou com tratamento. Com a asma, expirar é mais difícil do que inspirar, porque o ar permanece nos pulmões provocando a sensação de sufoco.
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Crise de asma: motivos
São vários os fatores que podem desencadear as crises de asma: predisposição genética, mudanças climáticas, infecções virais, fumaça de cigarro, poeira doméstica, ácaros, fungos, pelos de animais, pólens, produtos químicos e estresse emocional. A doença é crônica e acomete cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente crianças. Sua causa ainda não foi completamente compreendida; em algumas crianças os sintomas desaparecem ao longo do tempo, já em outras, só com os medicamentos indicados pelo médico.
Tratamento da asma
O tratamento é baseado em três tipos de abordagens: ação educativa, que compreende o entendimento sobre a doença, seus efeitos colaterais e uso correto de dispositivos inalatórios; cuidados ambientais, como evitar a baixa umidade ou exposição em dias com muita poluição e evitar o contato com cigarro; e tratamento farmacológico, com medicações de controle, prevenção e para alívio das crises. Esses medicamentos podem ser usados por via oral, injetáveis ou inalatória, as chamadas “bombinhas”, que proporcionam aos pacientes uma dose precisa devido à melhor concentração no pulmão, tem efeitos quase imediatos, e podem ser usadas por pessoas de todas as idades, desde que indicado e prescrito por um médico.