https://www.instagram.com/p/CPTPTdRgpE2/
Maíra Charken, atriz e influenciadora, costuma dividir um pouco da sua rotina maternal no Instagram, que inclui amamentar seu filho, Gael, de quase quatro aninhos.
Esta forma de aleitamento é chamada de tardia e não traz riscos à saúde da mãe ou bebê. Inclusive, muitas outras mães se identificam com Maíra, que tem 43 anos, e contam que seus filhos, não mais bebês, também as procuram ainda para mamar.
Amamentação tardia
https://www.instagram.com/p/B_LZYXUAk_t/
Em uma das suas publicações, a influenciadora até brincou com uma pergunta que recebe de muitas seguidoras (“Ainda sai leite?!”) e aproveitou para se posicionar. “Bora normalizar a amamentação e a não amamentação também?”, disse.
https://www.instagram.com/p/CP1Qowdg-k7/
Apesar de considerar a amamentação um momento sagrado entre mãe e filho, Maíra evita romantizar ou julgar o assunto e às vezes sente-se presa à obrigação, sendo que o pequeno cobra todas as manhãs.
“Dá vontade de fazer xixi, mas não posso levantar. Dá fome, dá a hora de algum compromisso e estou ali, acorrentada”, já relatou às seguidoras.
https://www.instagram.com/p/CCdih9zgYM_/
Entretanto, apesar do cansaço que a atividade demanda, ela segue firme sendo defensora do desmame natural.
“Agradeço poder oferecer esse snackzinho toda vez que ele pede (e ele pede muito!). Amamentar é isso! É natural, é parte de tudo. É parte minha e dele, e um dia vai acabar. Hoje? Duvido! Mas quando chegar o dia, vou comemorar”, diz Maíra.
Leia o texto na íntegra:
https://www.instagram.com/p/CSEk13BLX8u/
Desmame natural
A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda o aleitamento materno até os dois anos ou mais, mas sendo exclusivo até os primeiros seis meses de vida do bebê.
“O leite materno é a melhor proteção natural para a criança e para a mãe. As crianças amamentadas adoecem menos”, afirma Luisete Bandeira, consultora nacional da Organização Pan-Americana da Saúde, em um artigo da Fundação Oswaldo Cruz.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o leite materno é capaz de reduzir em até 13% os índices de mortes de crianças menores de cinco anos.
Em algumas culturas não-ocidentais, por exemplo, é costume as mulheres amamentarem seus filhos até três ou quatro anos de idade. Dessa forma, não há resposta exata sobre o momento certo do desmame, além do acordo que seja feito entre mãe e filho.