Beijar seus filhos na boca é ruim para eles psicologicamente, afirma especialista

A psicóloga americana Charlotte Reznick, professora da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e autora do best-seller “The power of your child’s imagination: how to transform stress and anxiety into joy and success” (“O poder da imaginação dos seus filhos: como transformar estresse e ansiedade em alegria e sucesso”) levantou polêmica ao declarar, em entrevista ao jornal britânico “The Sun”, que beijar os filhos na boca é “muito sexual”.

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No artigo publicado por ela, a especialista explicou que quando os pais começam a beijar os filhos na boca, é confuso determinar a hora em que devem parar. Como exemplo, ela citou uma menina de 6 anos que recebe beijos do pai nos lábios, ato completamente inocente. Na escola, se tentar beijar seus coleguinhas nos lábios, de forma também inocente, ela será taxada de “assediadora sexual”.

“Quando uma criança chega a 5 ou 6 anos, e começa a ter consciência sexual, o beijo nos lábios pode ser estimulante para ela”, diz Charlotte. Mesmo sendo uma forma de afeto, o selinho é desnecessário.

Existe o abraço, o beijo, o carinho, inúmeras outras formas de demonstrar afeição. O fato é que crianças muito pequenas talvez não percebam o selinho como algo sexualizado, mas a partir de determinada etapa do desenvolvimento, que acontece em idades diferentes entre as crianças, elas podem começar a perceber o beijo na boca como algo ligado ao amor romântico.