O Dr. Luiz Fernando Dale, ginecologista especialista em reprodução humana, explica que o ácido fólico é uma vitamina do complexo B fundamental para a concepção de proteínas estruturais e hemoglobina. “Ele age prevenindo anomalias no primeiro trimestre da gestação e é indicado para a prevenção primária de defeitos do fechamento do tubo neural”, explica.

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Se você tem planos de engravidar, o especialista em reprodução humana indica o uso do ácido fólico. “Importante para quem já pensa em engravidar é consumir diariamente antes e nos primeiros três meses de gravidez, quando está sendo formado o tubo neural do feto. A carência dessa substância pode ocasionar más formações no início do desenvolvimento fetal, sendo as principais anencefalia e espinha bífida”, explica.

Essa substância está presente em diversos alimentos. As mulheres que buscam ficar grávidas podem investir um pouco mais nessas opções. “Podemos encontra-lo em vísceras de frango e boi, no feijão e nos vegetais de folhas verdes escuras como o espinafre, brócolis, entre outros”, recomenda.  O Dr. Luiz Fernando alerta que durante a gravidez é preciso uma suplementação para garantir a quantidade recomendada de ácido fólico no organismo.

O ginecologista explica sobre a quantidade de ácido fólico essencial nesse período e que a princípio não há riscos se for ingerido em excesso. “A recomendação no Brasil é de uma dose de 2 a 5 mg . Em determinadas anemias podemos usar junto com ferro até 10 mg ao dia”, indica.

Um estudo de pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, diz que o uso do ácido fólico durante a gravidez reduz os riscos de o bebê nascer com autismo. O Dr. Luiz Fernando explica que “o uso do ácido pode ter influências em outros fechamentos, como o do palato. Esses estudos sobre autismo são preliminares, mas promissores. Como hoje a dose utilizada no nosso meio é de 2 mg a 5 mg, as doses recomendadas neste estudo são inferiores, portanto, estamos fazendo, indiretamente, a precaução da doença”.