Como educar o paladar dos filhos: 10 dicas de especialista que toda mãe deveria seguir

Mães e pais que estão sempre de dieta podem acabar prejudicando a alimentação dos filhos. A afirmação é da nutricionista Sophie Deram, doutora em endocrinologia pela USP e autora do livro “O peso das dietas” (Editora Sensus). 

Segundo ela, é comum que nessas circunstâncias eles se esquecem de cuidar da educação do paladar da criança para que ela tenha uma alimentação variada e com todo tipo de alimentos. Veja algumas dicas para que isso não aconteça.

Alimentação infantil

1 – Os pais devem ser um exemplo de atitude alimentar equilibrada, evitando fazer dietas ou comentários sobre ser gordo ou magro. Caso contrário, os filhos correrão o risco de desenvolver uma relação difícil com os alimentos para a vida toda.

2 – Os alimentos oferecidos em casa devem ser nutritivos e variados. “É importante comer com prazer, mas prazer não quer dizer excesso. Às vezes, peça ou faça uma pizza e sirva sorvete na sobremesa para ensinar a moderação em vez da eliminação”, sugere.

3 – Se o emagrecimento acontecer como consequência de hábitos saudáveis, é ótimo. Mas se emagrecer for o foco principal, será uma atitude fadada ao fracasso. Concentre-se na saúde.

4 – Em relação à educação alimentar dos filhos, deve ser considerado o que é saudável de maneira geral, pois todos os nutrientes são importantes. Nada de querer bancar a especialista em nutrição.

5 – O foco deve ser no que comer, e não no que não comer.

6 – Os sinais de fome e de saciedade devem ser respeitados. Os pais devem ensinar às crianças como responder a eles.

7 – Cabe também aos pais falar sempre positivamente quando o assunto for corpo ou alimentação.

8 – Quem tem balança em casa deve se livrar dela e ensinar que as dietas não funcionam. Discutir isso com os filhos e mostrar a eles que é natural ter uma variação de peso em determinadas fases, como a puberdade, é importante.

9 – Todos devem estar cientes de que as escolhas alimentares devem ser feitas a partir de um equilíbrio entre desejo, apetite e equilíbrio alimentar.

10 – As conversas com os filhos devem ser constantes, abordando temas como alimentação-conforto, alimentação-estresse, alimentação-tédio, entre outro. Assim eles irão aprender a identificar e evitar esses comportamentos.