Diarréia infantil > Hidratar é preciso

Hidratação

Quando vomitamos ou temos diarréia, eliminamos muito líquido. Com ele, vão embora elementos importantes para a nossa saúde, como sódio e potássio. Havendo desequilíbrio na quantidade deles em nosso sangue, as conseqüências são potencialmente graves. Por isso, é muito importante a reidratação imediata. Mas como saber se a criança está desidratada? Basta observar os sinais mais clássicos: olheiras profundas; boca seca ou saliva espessa; respiração ou aumento da freqüência cardíaca na ausência de febre; choro sem lágrimas; mucosas secas; fácil enrugamento da pele quando pressionada; aprofundamento da moleira (nos bebês); irritabilidade ou sonolência; perda de peso; diminuição na quantidade e escurecimento da urina (que fica de uma cor quase laranja, sinal de que está muito concentrada); perda de peso.

O que fazer

A reidratação da criança, no caso de diarréia, é prioridade absoluta. “A reposição de líquidos e a nutrição são duas preocupações fundamentais quando se trata de uma criança com diarréia”, assinala o Dr. Alfredo. Pequenas quantidades de líquido, ingeridas nos intervalos das crises, podem ajudar a diminuir o vômito. Como desidratam muito rapidamente, as crianças devem receber líquidos com mistura adequada de sais e açúcares. Mas o ideal é apelar para os soros – caseiros, comprados em farmácia ou aplicados no hospital, por via intravenosa. Eles – que devem ser dados a cada evacuação amolecida – fazem a reposição eletrolítica, evitam o agravamento da perda de líquidos e ajudam no restabelecimento das funções do aparelho digestivo – só que jamais deve substituir a alimentação ou a amamentação.

Por isso, a hidratação com soro deve ser iniciada precocemente, pois a desidratação pode se agravar muito, podendo até ser fatal. Mas atenção: a consulta ao pediatra é sempre indispensável, pois o tratamento com certos tipos de probióticos, que recompõem a flora intestinal, também ajuda a encurtar as crises.