A diástase abdominal é uma condição bem comum depois da gravidez: com a barriga dilatada, os músculos da região ficam afastados, deixando um “vão” na região do umbigo que pode ser percebido logo após o parto.
Na maioria das vezes, a musculatura volta à posição normal depois de alguns meses. Para algumas mulheres, no entanto, a diástase pode se tornar um problema crônico, que afeta não só a autoestima, como também o bem-estar físico.
Consequências da diástase abdominal
Esse afrouxamento dos músculos do abdômen é mais frequente entre as mulheres que tiveram mais de um filho em um curto período de tempo ou passaram por uma gestação múltipla, de gêmeos ou trigêmeos. A obesidade também pode desencadear o problema.
Além do fator estético, a diástase abdominal tende a causar dores na região lombar e nas nádegas. O deslocamento dos músculos afeta a sustentação dos ossos e pode ocasionar ainda uma curvatura excessiva da espinha, também conhecida como corcundez.
Como é o tratamento da diástase?
Dependendo do grau de afastamento dos músculos, o tratamento da diástase é feito com exercícios de fortalecimento do adbômen, como o pilates. Para os casos mais graves, a cirurgia estética pode ser realizada seis meses depois do parto.
Existem algumas medidas de prevenção que podem ser tomadas desde a gestação, como praticar atividades físicas para evitar o ganho excessivo de peso. Depois do parto, usar cintas ou faixas compressoras ajuda os músculos a se reposicionarem.