Crença popular não tem confirmações científicas. No entanto, há alguns cuidados para a fase de amamentação
Embora a amamentação seja muito mais do que apenas nutrição, é claro que essa parte é de extrema importância para o bebê. Afinal, é do leite materno que ele irá tirar todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento.
Preocupadas com isso e, em alguns casos, achando que a amamentação não está sendo efetiva, muitas mães acreditam que produzem um “leite fraco”. Essa crença popular, contudo, nunca foi respaldada pela ciência, que reforça que o leite materno sempre será o alimento mais adequado para o bebê. Entenda abaixo, então, quais devem ser as verdadeiras preocupações da lactante para a produção do leite.
Leite fraco: o que pode prejudicar de fato o aleitamento
“O leite materno é uma fonte completa de nutrientes nos primeiros seis meses de vida, com água, proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas, sais minerais e imunoglobulinas, auxilia no desenvolvimento do imunológico, neurológico e metabólico da criança”, explica a nutricionista e professora do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Paloma Popov.
Para mantê-lo assim, contudo, é importante que a lactante priorize alguns pontos. “Existem muitos mitos em relação à força do leite produzido pelas mães, mas a única coisa que pode aumentar a quantidade e qualidade do leite materno é a mãe priorizar uma alimentação balanceada associada à hidratação”.
Mães com dietas restritivas, como veganas e vegetarianas, por exemplo, podem precisar de algumas adaptações e o acompanhamento médico. Ainda assim, a amamentação segue sendo segura e saudável.
Afinal, mais do que benefícios nutricionais, esse momento promove o vínculo entre mãe e filho e traz benefícios para a saúde: reduz os riscos de câncer de mama e colo do útero, além de auxiliar na recuperação pós-parto. “É um processo poderoso tanto do ponto de vista nutricional quanto emocional”, destaca.
