Filha de Carol Castro nasce em parto humanizado e sem anestesia: foto emociona

https://www.instagram.com/p/BUK0KoZDxgV

https://www.instagram.com/p/BWVJyngn-4r/

Carol Castro entrou oficialmente para o time das mamães: aos 33 anos, a atriz deu à luz sua primeira filha, Nina, fruto do relacionamento com o violinista Felipe Prazeres.

De acordo com a assessoria da artista, Carol entrou em trabalho de parto na manhã de sexta-feira (11), e Nina nasceu à 1h30 de sábado, dia 12 de agosto.

Nascimento de Nina

A menininha veio ao mundo na Clínica Perinatal de Laranjeiras, Zona Sul do Rio de Janeiro, pesando 3,0 quilos e medindo 49,5 centímetros. A atriz já estava entre a 39ª e 40ª semana de gestação e optou por um parto humanizado e sem anestesia.

Pelo Instagram, Carol comemorou a chegada da herdeira com uma foto tirada logo após o nascimento, em que aparece segurando a pequena.

“Nasceu Nina, a minha maior alegria, e com ela, uma nova mulher e agora, mãe! Feliz e realizada por ter conseguido passar por esse renascimento com toda a luz e força que nós, mulheres, possuímos. Gratidão máxima por essa oportunidade e por ter ao meu lado um parceiro que me acompanhou durante todo o trabalho de parto… segurando minha mão, respirando e pulsando comigo… Muito feliz em ter dado esse presente de dia dos pais, pro pai que nasceu ali naquela sala, junto… Foi lindo, verdadeiro, mágico e transformador. Do jeito que sonhei. Na hora que ela quis. Respeitando a minha e a natureza dela… Felicidade que não cabe! Obrigada Vida! Bem vinda, minha guerreira de luz…”, escreveu.

https://www.instagram.com/p/BXxs81GnUVu

Parto humanizado: como é?

Ainda no início da gravidez, Carol já havia manifestado sua vontade de ter a filha por meios naturais. Em entrevista à revista QUEM, a atriz falou da preferência pelo parto humanizado e que gostaria de evitar “medicamentos que nem sempre são necessários”.

O parto humanizado, que pode ser realizado dentro de casa ou no hospital, é uma alternativa para mulheres que não apresentam gravidez de risco. Neste tipo de nascimento, o trabalho de parto costuma ser longo e a gestante espera a hora certa do bebê nascer. Foi exatamente o que Carol Castro fez.

https://www.instagram.com/p/BWnR1HmnzLE

Segundo o ginecologista e obstetra Dr. Alberto Jorge Guimarães, de São Paulo, o principal objetivo do parto humanizado é atender às necessidades da mulher. Nele, tudo é feito para que a gestante se sinta acolhida, confortável e respeitada em suas escolhas.

Geralmente, além do obstetra, da obstetriz ou do enfermeiro obstetra (profissionais que assistem o parto), a mulher conta com o apoio de um familiar e de uma doula, profissional que dá suporte psicológico e aplica métodos não-farmacológicos para o alívio da dor, como massagens e banhos quentes. Por isso, em partos normais respeitosos é comum que a gestante consiga dar à luz sem o uso de anestesia.

O médico ainda explica que, no momento do nascimento, é adotada a posição solicitada pela mulher e, preferencialmente, não se realiza o corte no períneo. Além disso, assim que a criança nasce, ela é colocada em contato direto com a mãe e o cordão umbilical só é cortado após a parada dos batimentos.

Shutterstock

Vantagens do parto humanizado

De acordo com Guimarães, os benefícios do parto humanizado são altamente positivos para a mãe e também para o bebê. Entre eles está a  rápida recuperação da mulher após o parto. No caso de Carol, os dois já estavam em casa em menos de dois dias após o nascimento.

Isso acontece porque, sem o corte da cesárea e sem nenhum outro tipo de intervenção, como a não realização do corte na região do períneo, a mulher consegue se sentar, levantar e tomar banho sem nenhuma dificuldade, além de não correr qualquer risco pós-operatório.

Outras vantagens estão relacionadas diretamente com a saúde do bebê, já que um parto respeitoso propicia menos riscos de prematuridade e de patologias respiratórias na primeira infância. Sem contar o fortalecimento imediato do vínculo mãe-bebê, que facilita a amamentação.

Shutterstock

Quem pode fazer este tipo de parto?

Em geral, o parto normal é a melhor alternativa, já que é a que menos apresenta riscos à mãe e ao bebê, e pode ser feito por qualquer gestante, sem qualquer proibição em relação à idade. Porém, ele deve ser avaliado com mais rigor por uma equipe médica competente em casos de gravidez de risco e com a presença de doenças como hipertensão e diabetes.

O período do pré-natal é muito importante para a tomada de decisão da mulher, que deve levar em consideração que o parto humanizado envolve preparo físico e psicológico.

istock

Durante o trabalho de parto, caso haja qualquer alteração que coloque em risco a saúde da mãe ou do bebê, procedimentos e condutas de emergência podem ser adotados, como manobras, uso de fórceps ou vácuo extrator e até a indicação de uma cesariana, cirurgia que apresenta riscos, mas quando bem indicada salva vidas e pode também ser feita de maneira respeitosa, permitindo o contato pele a pele na primeira hora de vida do bebê e o clampeamento tardio do cordão umbilical.

Gravidez de Carol Castro