No 14º dia do ciclo menstrual (geralmente), as mulheres entram no período fértil, fase em que existe maior chance de engravidar. Durante esses três ou cinco dias, o óvulo, que amadureceu e foi liberado pelo ovário, fica na tuba uterina à espera de um espermatozoide para fecunda-lo. Se isso não acontecer, ele segue para o útero e é eliminado na menstruação.
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Contudo, caso a mulher tenha relações sexuais desprotegidas neste intervalo, o espermatozoide percorre um longo caminho até alcançar a tuba uterina, onde encontra e fecunda o óvulo, dando origem à célula ovo chamada zigoto, que carrega todas as informações genéticas do futuro bebê, 50 % do pai e 50% da mãe.
Formação do embrião
Neste momento, começam a ocorrem sucessivas divisões celulares e o zigoto se encaminha para o endométrio (o revestimento interno do útero), onde se fixa e recebe o nome de embrião. A partir daí, esse pequeno ser passa a produzir gonadotrofina coriônica humana (hCG) – o hormônio da gravidez – , responsável por impedir a descamação do endométrio que levaria à menstruação e, agora, ao aborto.
Este é apenas o início de uma longa jornada, que será marcada por inúmeras mudanças no corpo da gestante e do pequeno ser que está dentro dela. Ao descobrir que está grávida, a mulher deve redobrar os cuidados consigo, principalmente no que diz respeito à alimentação. Alguns nutrientes garantem o desenvolvimento do bebê a saúde da futura mamãe.