Greve de amamentação é mais comum do que parece: o que é e por que ocorre

por | out 28, 2019 | Gravidez e bebês

Se aparentemente sem motivo seu bebê passou a recusar o leite materno, ele pode estar em “ greve de amamentação” que, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, ocorre principalmente em crianças menores de um ano.

Neste caso, a rejeição ao aleitamento é de início súbito e inesperado. A criança parece insatisfeita e, em geral, não dura mais que 2 ou 4 dias. Mas por que, afinal, alguns bebês realizam a greve de amamentação?

Greve de amamentação: por que ocorre

Muitos fatores podem desencadear uma greve de amamentação, mas normalmente indica que o bebê está tentando dizer à mãe que algo não está certo. Durante uma greve de amamentação, o bebê pode parecer feliz em alcançar o seio, mas depois age desinteressado ou começa a chorar.

De acordo com informações da Mayo Clinic, as causas comuns de uma greve de amamentação incluem:

Dor ou desconforto: dentição ou afta podem causar dor na boca durante a amamentação e uma infecção no ouvido pode causar dor na sucção.

Doença: um resfriado que deixa o nariz entupido, por exemplo, pode dificultar a respiração do bebê durante a amamentação.

Estresse ou distração: superestimulação, alimentação atrasada ou uma longa separação da mãe são fatores que podem causar confusão e dificuldade em amamentar. Uma forte reação materna ao ser mordida durante a amamentação pode ter o mesmo efeito. Às vezes, no entanto, um bebê está simplesmente muito distraído para amamentar.

Aromas ou gostos incomuns: alterações no seu cheiro devido a um novo sabão, perfume, loção ou desodorante podem fazer com que o bebê perca o interesse na amamentação. Alterações no sabor do leite materno, desencadeadas por fatores como a comida que você come, por exemplo, também podem desencadear uma greve de amamentação.

Lembre-se de que, se o bebê entrar em greve de amamentação, isso não significa necessariamente que ele está pronto para o desmame. O indicado é ter paciência, verificar os possíveis motivos, realizar mudanças pertinentes na rotina e, claro, sempre buscar orientação do pediatra.

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