Já ouviu falar de rinite gestacional? Nem todas conhecem, mas ela deve ser tratada

Enjoo, cansaço, inchaço e prisão de ventre são alguns dos sintomas mais comuns no início de uma gravidez.

Outros sinais que podem aparecer e que chegam a afetar entre 20% e 40% das grávidas são falta de ar e nariz entupido. Quando ocorrem com frequência, podem indicar uma rinite gestacional.

O que é rinite gestacional

Mais comum no segundo e no terceiro trimestre da gravidez, a rinite gestacional é uma obstrução nasal que normalmente dura 6 semanas e que não estava presente antes da gravidez. Se a mulher tiver histórico de rinite antes da gestação, os sintomas podem piorar durante o período.

De acordo com informações do Hospital Otorrino de Brasília, a causa desse tipo de rinite costuma ser hormonal e ocorre devido aos níveis de estrogênio, que aumentam na gravidez.

A obstrução nasal causada pela rinite, gestacional ou não, pode resultar em apneia obstrutiva, ronco e piora na qualidade do sono.

O problema, portanto, deve ser diagnosticado o quanto antes por um médico e ter seu tratamento iniciado.

Em casos mais graves, quando a obstrução nasal se apresenta em grande intensidade, a gestante pode acabar inalando menos óxido nítrico, que pode levar a fatores como hipertensão materna, pré-eclâmpsia e retardo do crescimento intrauterino.

Como tratar rinite durante a gravidez

O primeiro passo é procurar ajuda médica e evitar o uso de medicamentos, inclusive descongestionantes nasais, sem indicação de um profissional de saúde. A administração de qualquer remédio sem prescrição pode causar más-formações no feto, especialmente nos 3 primeiros meses.

Caso o incômodo seja muito grande, a gestante pode realizar lavagem nasal com soro fisiológico ou mesmo massagem facial, que reduzem significativamente os sintomas da rinite.