Fenômeno comum em qualquer idade, o pesadelo muitas vezes pode ser tão perturbador que chega a nos fazer despertar até mesmo de um sono profundo. No caso de crianças, o fato pode ser ainda mais complexo e assustador porque os pequenos nem sempre conseguem distinguir facilmente o que é sonho e o que aconteceu de verdade.

Estima-se que até 30% das crianças entre 5 e 12 anos têm pelo menos um pesadelo a cada seis meses, em média. No entanto, se a frequência ultrapassa muito esse número e os sonhos ruins são recorrentes vale a pena investigar as causas. Ansiedade excessiva e medo devido a algum conflito familiar ou na escola podem desencadear aflições e, assim, um profissional deve ser consultado.

Se seu filho teve um pesadelo e acordou no meio da noite assustado, pode não conseguir a voltar a dormir com medo de que o sono volte a ser origem de uma perturbação. Quando isso acontece, procure acalmar o pequeno explicando que o ele passou não é real e que não há qualquer perigo de se voltar a dormir.

Evite dar broncas ou minimizar o fato, afirmando que se trata de uma bobagem e coisa de bebê. Compreenda a aflição da criança, permaneça calma, mas não tente dar longas explicações para não fazer com que ela fique acordada o resto da madrugada. Se no dia seguinte seu filho ainda parecer confuso e perturbado, volte a conversar com ele com tranquilidade.

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