
Quem não gostaria de garantir a inteligência do filho apertando apenas “play”? Pois bem, a partir de um estudo sobre música e conhecimento, popularizo-se a ideia de que ouvir Mozart deixaria a criança mais inteligente.
Mas com o neurologista Patrick Sampaio explica, não é bem assim que funciona.
Ouvir Mozart aciona inteligência?
Um artigo publicado pela Universidade da Califórnia, nos EUA, em 1991 criou o termo “efeito Mozart”. Dois anos depois, o estudo foi publicado na revista Nature, despertando um grande interesse público sobre a ideia de que ouvir música clássica de alguma forma melhoraria o cérebro.

Patrick explica que, no estudo, 36 estudantes tiveram que realizar uma atividade mental: os jovens que ouviram Mozart durante dez minutos antes do teste registraram as melhores performances.
A partir disso, surgiram diversos produtos para o público infantil com trechos de Mozart, indicando que escutá-lo poderia melhorar a inteligência dos pequenos.
Tirando a venda

De acordo com o neurologista, em um estudo realizado em 2010 foram analisadas várias pesquisas sobre a relação entre música e conhecimento, mas nenhuma delas comprovou o “efeito Mozart”.
Mais pesquisas se seguiram e, uma meta-análise de dezesseis estudos diferentes confirmou que ouvir música leva a uma melhora temporária na capacidade de manipular formas mentalmente, mas os benefícios são de curta duração e não nos tornam mais inteligentes.

De todo modo, ouvir Mozart não fará mal às crianças, apenas não fará com que ela se desenvolva intelectualmente mais rápido, mas pode anunciar um gosto maior por ouvir esse gênero musical.
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