A cama elástica ou, como é mais conhecido, o pula-pula, é uma das brincadeiras mais apreciadas pelas crianças que, ao se jogar no ar experimenta uma sensação de liberdade sem igual. No entanto, apesar de parecer inofensivo, é um equipamento que traz altos riscos para lesões musculares, entorses e até mesmo fraturas.
Riscos de pular na cama elástica
Dados da Academia Americana de Pediatria demonstram que 75% dos acidentes no pula-pula acontecem quando várias pessoas estão pulando ao mesmo tempo – o que é muito comum. As fraturas costumam ocorrer principalmente em braços, pernas, punhos e cotovelos. Traumas faciais são menos recorrentes, mas quando acontecem são mais graves – geralmente ocorre quando uma criança sofreu uma queda e outra caiu por cima dela.
Sobrecarga muscular
A Dra. Paula Arruda, pediatra da Santa Casa e dona do perfil Pediatra na Web, explica que como a brincadeira do pula-pula exige um trabalho muscular intenso, com movimentos repetidos por longos períodos, é possível que também haja fadiga muscular nas pernas. A médica ainda afirma que existe risco de entorses nas costas, situação na qual a coluna se contrai como defesa dos movimentos tomados.
O presidente do Comitê Brasileiro de Brinquedos da (ABNT), Synésio Batista da Costa, afirma que o pula-pula não pode ser classificado como um brinquedo, mas uma atividade física e que é algo absolutamente inadequado para crianças.
Recomendações para um pula-pula mais seguro
No entanto, caso você não queira deixar de levar seu filho para pula-pulas, a Dra. Arruda dá algumas indicações de cuidados a serem tomados nesta situação. A lista conta com as seguintes instruções :
- Verificar se a cama elástica tem proteção lateral
- Verificar se a cama elástica tem o entorno acolchoado
- Verificar se as molas estão devidamente encapadas
- Não deve haver vãos que facilitem a queda
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