Em meio a um desabafo sobre ter descoberto um tumor no ovário, a atriz Sabrina Petraglia contou também ter aproveitado a cirurgia em questão para corrigir um problema que a incomodava na região abdominal.
Após três gestações, Sabrina tinha diástase – espécie de “abertura” que se forma entre os músculos abdominais durante a gravidez e que, no caso de Sabrina, não apenas não regrediu de forma natural como ainda a deixava com a sensação de órgãos “flutuantes”.
Sabrina Petraglia relata sensação inusitada devido a diástase
Em seu perfil no Instagram, Sabrina Petraglia revelou que, recentemente, se submeteu a uma cirurgia reparadora para corrigir a diástase. Mãe de três crianças, ela encontrou um tumor (a princípio benigno) no ovário e decidiu aproveitar a operação para tratar a “abertura” na barriga.
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“Eu tinha um desconforto abdominal muito grande, estava com uma diástase de cinco centímetros. A parede abdominal não voltou, ficou com essa barriga que não segurava os órgãos direito. Eu sentia tudo mexer e isso estava me incomodando”, afirmou a atriz.
Agora, após a cirurgia, Sabrina garantiu que passa bem. “Está tudo ‘amarrado’, estou com uma cinta. Agora estou aqui me recuperando, vou ficar sem pegar eles [filhos] no colo durante um tempo. Recuperação de um mês”, concluiu Sabrina.
Diástase: o que é e como é corrigida
Durante a gestação, para que o bebê tenha espaço para crescer, os músculos abdominais se afastam lateralmente, algo que forma um “vão” entre eles. Após o parto, a tendência é de que a musculatura volte ao estado natural com o tempo – mas, em alguns casos, a diástase permanece ali.
Apesar de parecer algo puramente estético, a diástase afeta, além da autoestima, o bem-estar da pessoa. Isso porque, com esse afrouxamento crônico, ela pode causar dores na região lombar e nas nádegas, bem como uma curvatura excessiva da espinha (visto que o deslocamento dos músculos muda a sustentação dos ossos).
A depender do grau da condição, é possível tratá-la com exercícios que fortaleçam o abdômen, enquanto a cirurgia de diástase é a saída utilizada em casos mais graves.
Mais comum em mulheres que tiveram gravidez de múltiplos ou gestações seguidas com intervalos curtos, a diástase não pode ser prevista, mas há métodos de prevenção que podem funcionar. Praticar atividades físicas durante a gestação e controlar o ganho de peso, por exemplo, são duas delas, enquanto o uso de cintas compressoras no pós-parto ajudam no reposicionamento da musculatura.
