Cauterização capilar: entenda o tratamento que promete renovar os fios

Alguns tratamentos caem no gosto das mulheres e se tornam os queridinhos dos salões de beleza. É o caso da cauterização, técnica que repõem a queratina e os nutrientes dos fios e atua de forma mais profunda que a hidratação. Qualquer pessoa pode fazer, contudo, é preciso avaliar a real necessidade antes de aplicar o tratamento, pois o excesso é prejudicial aos fios. 

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O cabelo é formado basicamente por queratina, uma proteína fibrosa que confere elasticidade e resistência aos fios. Fatores externos como sol, poluição e tratamentos químicos danificam a fibra capilar e provocam a perda de queratina, deixando-os ressecados e quebradiços. A cauterização repõe a queratina perdida e recupera a estrutura do fio.

Cauterização em cabelos quimicamente tratados 

Consultora técnica da Embelleze, Daniele Nascimento explica que a cauterização pode ser feita em qualquer tipo de cabelo, principalmente naqueles que passaram por químicas intensas, como reflexos, tintura ou decapagem. “Esses fios já estão bastante danificados e apresentam uma perda maior”, afirma.

Nesses casos, a técnica usada é a cauterização quente, que penetra nos fios de forma mais ativa e apresenta melhores resultados. O tratamento pode ser feito a cada dois meses, não menos do que isso, ou pode acabar prejudicando os fios. “O excesso de queratina tem o efeito contrário e deixa os fios enrijecidos e ásperos. Por isso, o tempo de pausa deve ser respeitado”, explica a profissional.

Cauterização em cabelos naturais 

Embora sofra menos com as agressões externas, os cabelos naturais também podem passar pela cauterização, mas em um intervalo maior, a cada seis meses.  Segundo a profissional, nesse tipo de cabelo tratamento ideal é a cauterização fria, que devolve mais aminoácidos do que a queratina em si.