Diário de uma magra > Proibido proibir

por | jun 30, 2016 | Beleza

Thaysa Menezes, 27 anos, advogada.

Enquanto uns malham para manter-se em forma, outros apenas comem. Parece loucura, mas é exatamente o que a advogada Thaysa Menezes faz para cuidar de sua silhueta delgada. Embora ela reconheça a importância de uma atividade física e possua hipotireoidismo, a advogada vive de forma sedentária. Sua alimentação não segue nenhum padrão, mas é a que melhor lhe serve. “Eu tenho prazer em comer. Se o médico me manda comer uma colher de arroz, eu tenho vontade de comer cinco. Se eu só puder comer uma concha de feijão, eu acabo querendo devorar um balde inteiro. A proibição é uma perdição”, afirma.

Embora Thaysa inflija muitas leis da boa forma, a advogada não dispensa cuidados com a alimentação. Ela possui o hábito de comer moderadamente alimentos leves. “Não gosto muito de comidas pesadas e nem de chocolate. Eu nasci com um problema no estômago e aos 20 anos tive que operá-lo. Desde então, comer carne, por exemplo, me deixa prostrada. Já cheguei a pedir licença na casa de amigos por causa disso”, revela. “No dia a dia, costumo fazer em casa uma lasanha de berinjela para mim e meu marido, uma salada com kani e batatas, mas também não dispenso pelo menos uma taça de vinho ao dia”, completa.

As pessoas pensam que eu sou cheia de celulite por causa do refrigerante, mas eu sou a prova viva e cabal de que uma coisa não tem relação com a outra

Um vício que a advogada confessou ter é a Coca-Cola Light. Não há refeição em que ela não tome um copo. Pelas suas contas, ela chega a consumir um litro por dia da bebida. “Gosto tanto que ela faz parte até do meu café da manhã. As pessoas pensam que eu sou cheia de celulite por causa do refrigerante, mas eu sou a prova viva e cabal de que uma coisa não tem relação com a outra”, revela.

Quanto ao exercício, ela confessa pensar muito no assunto, mas ainda não tomou coragem para começar uma atividade. “Por enquanto, a caminhada diária que eu faço é dentro de casa. Ando de um lado para o outro por quilômetros. Todos os dias eu acordo cedo no intuito de usar uma bicicleta ergométrica que está aqui em casa pegando poeira, mas não consigo. Ela fica me olhando com um olhar comprido, mas eu desvio o rosto, finjo que não é comigo”, brinca.

De resto, Thaysa procura escutar seu corpo. Afirma que quando sente vontade de comer um biscoito, ela não pensa duas vezes. No entanto, não costuma procurar os que contêm recheio. Um dia, enquanto estava na praia, chegou a substituir o almoço por quatro pacotes de biscoito de polvilho. Thaysa conta que ela própria ficou assustada com a quantidade. “Eu não faço isso todo dia. Em geral, eu como muitas frutas. Pelo menos duas por dia. Além delas, tenho o hábito de comer três damascos ao dia para regular o intestino. Mas é só. Acredito que o culto ao corpo não é legal e que as pessoas deveriam buscar um caminho nem tanto a terra e nem tanto ao mar”, explica.