Melasma que piora na água quente do banho pode sofrer “rebote” com o tratamento errado

Quem mantém uma rotina de skincare sabe que a água do banho pode influenciar totalmente na saúde da pele. Além de ressecá-la e até mesmo queimá-la em alguns casos, uma temperatura muito quente ainda é capaz de agravar os quadros de melasma vascularizado – um tipo de manchas que piora devido à vasodilatação causada pelo calor da água. Saiba mais:

Porque o melasma aumenta?

Segundo explica a dermatologista Gina Matzenbacher, da Clínica Leger, no Rio de Janeiro, trata-se de um tipo de melasma que, além da mancha acastanhada resultante do aumento de melanina na pele, ainda possui muitos vasos sanguíneos.

Por este motivo, a região acaba ganhando uma coloração castanho-avermelhada.

É importante ressaltar, contudo, que a temperatura quente da água não é causa nem gatilho para o surgimento do melasma vascular.

“É da genética da pessoa desenvolver este tipo de melasma. O banho quente sempre vai piorá-lo, uma vez que acontece uma vasodilatação, mas depois a pele volta ao normal”, aponta.

“Se o banho muito quente se tornar muito corriqueiro, contudo, a pessoa terá, sim, uma vasodilatação que vai ficando permanente, piorando o quadro”, completa.

Como tratar?

Gina explica que o primeiro passo para amenizar este quadro é apostar em banhos frios ou mornos, com temperatura mais amena e confortável para a pele.

Já no consultório, é possível tratar as manchas com clareadores convencionais e procedimentos com tecnologias como laser e luz pulsada, que agem nos vasos, sempre com orientação médica para evitar justamente o efeito rebote.

“No geral, este é um melasma mais difícil de tratar, em que a gente tem que lançar mão de medicações clareadoras mais suaves para não ter uma irritação rebote da vasculatura, associado a algumas tecnologias que não são necessárias no tratamento do melasma convencional”, explica a dermatologista.

Cuidados com a pele