Na estação mais quente do ano, é quase impossível viver sem o ar-condicionado. Seja em casa, no carro, no ambiente de trabalho, nos restaurantes, cinemas e centros de lazer, o ar está sempre ligado, tornando a temperatura mais agradável. Mas, ao mesmo tempo, ele também resseca as vias respiratórias e pode causar problemas de saúde.
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O pneumologista Ruy Kux, professor da Faculdade de Medicina de Petrópolis, explica que não há limitação de tempo de exposição ao ar. “O problema maior é a entrada e saída do ambiente, é o contraste entre as temperaturas, que causa um resfriamento e, caso haja contato com um vírus, no caso de alguém gripado ter espirrado no ambiente, por exemplo, esse vírus pode se desenvolver com mais facilidade”, afirma. Ele orienta que as mãos sejam lavadas sempre que se entrar ou sair de um ambiente com ar.
O ar-condicionado funciona retirando a água do ambiente, o que deixa o ar ressecado e, consequentemente, resseca também as vias respiratórias. Algumas pessoas optam por um umidificador, mas o médico acredita que, apesar de válido, não é uma solução. “O que causa a sensação de frio é o ressecamento do ar. O suor das pessoas evapora. Quanto mais ressecado, mais frio fica. Se houver um umidificador, vai esquentar novamente, e o ar-condicionado vai trabalhar mais, sem ter efeito”, explica.
Para as crianças, a recomendação é que elas não fiquem num local onde haja jato direto de ar, para que o vento não fique em cima delas. Outra media importante, especialmente nos períodos mais quentes, é lavar o filtro do ar-condicionado com água e detergente a cada 15 dias, promovendo a limpeza e ajudando a evitar possíveis infecções. E pela manhã, quando o clima ainda está um pouco mais fresco, é bom abrir a janela e deixar um pouco de ar puro entrar.
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