Peça é a estrela de looks casuais, mas esbarra em uma questão delicada
Foi durante a Copenhagen Fashion Week deste ano que ele mostrou sua força. Isso porque, bastou alguns cliques das fashionistas nas ruas, para perceber que o chapéu de crochê fez, literalmente, a cabeça delas.
Com uma modelagem que recorda uma touca, a peça agrega textura aos looks e ganhou muitas maneiras de completar a produção. Veja algumas inspirações abaixo.
Como usar o chapéu de crochê
Para não cair em uma imagem muito infantil, uma dica é combinar a peça com outros elementos que criem contraste. Delicado e até levemente romântico, o chapéu de crochê combina perfeitamente com peças mais estruturadas e com uma imagem mais pesada.
Além disso, você pode também criar um visual completamente romântico a depender das cores tanto do acessório da cabeça como das roupas. No entanto, se a ideia é fugir da aparência artesanal, a dica é combiná-lo com peças de linhas mais retas, como a alfaiataria.
Polêmica de apropriação cultural
O formato da esbarra em uma questão delicada de apropriação cultural se comparada com o taqiyah, uma espécie de gorro usado por homens muçulmanos. No entanto, a jornalista especializada em moda, Helô Gomes, aponta a semelhança para itens usados nos anos 1920, além de afirmar que crochê não é uma técnica de uma comunidade específica.
Se olharmos para o passado, é possível ainda encontrar registros dos anos 1970 em que o movimento hippie aderiu à peça. Sendo assim, tudo fica um tanto nebuloso e sem um argumento firme para cravarmos se é caracterizado ou não como apropriação cultural.
