Grife de roupas de Beyoncé vira polêmica no mundo: entenda acusação contra marca

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A grife da cantora Beyoncé, chamada Ivy Park, já é um sucesso na moda fitness, com peças modernas e sensuais. Mas, recentemente, foi envolvida em uma grande polêmica internacional sobre trabalho escravo.

Entenda o caso

Segundo informações do jornal inglês The Sun, as roupas de ginástica são fabricadas em uma empresa do Sri Lanka, a MAS Holding. Por 9 horas e meia de trabalho com um intervalo de apenas 30 minutos para as refeições, cada funcionário recebe cerca de 900 rúpias por dia (o equivalente a R$ 20,00) ou 27 mil rúpias por mês.

Se comparado ao valor do salário mínimo no país, que é de 13,5 mil rúpias, o salário dos funcionários pode ser considerado alto. No entanto, ativistas que lutam contra a exploração de mão de obra dizem que o mínimo necessário para uma vida digna seria 43 mil rúpias mensais, motivo pelo qual dizem que na empresa há trabalho similar à escravidão.

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De acordo com relatos do jornal, os funcionários vivem em situações precárias de moradia e ainda precisam ajudar familiares com a renda que recebem.

Além disso, muitos levaram em consideração o alto preço pelo qual as peças são vendidas na Europa e nos Estados Unidos, onde um maiô pode chegar a US$ 140,00 (o equivalente a quase R$ 500,00). Os valores são desproporcionais aos pagos para os funcionários.

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Outro ponto levantado pelos ativistas foi o fato de Beyoncé ser uma representante do feminismo e estar sempre defendendo o empoderamento feminino através de suas músicas e de suas atitudes. Ela foi criticada por esse empoderamento não englobar as funcionárias das fábricas do Sri Lanka, onde a grande maioria (cerca de 70%) é do sexo feminino.

A marca de Beyoncé divulgou uma nota para a imprensa britânica dizendo que irá intensificar a vistoria nas fábricas. A cantora não se manifestou a respeito.

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