O verão de 2026 marca um capítulo mais sensível e mais consciente da história da moda
Depois de anos de excessos, a moda em 2026 voltará a ser emocional, tátil e verdadeira.
Afinal, as tendências que despontam não falam apenas de estética, mas de sensação, movimento e propósito.
Moda que toca o coração

Para Bianca da Mata, estilista à frente da “Bianca da Mata Store”, 2026 será lembrado como o ano em que a moda volta a emocionar.
“A mulher de 2026 quer se vestir com autenticidade, de forma que a roupa traduza seu momento de vida e sua essência”, afirma.
Por isso, a visão se materializa em peças com textura e movimento: rendas delicadas, tecidos fluidos, tules, laços e uma estética romântica que retorna de maneira madura, elegante e equilibrada.
Alfaiataria leve, boho sofisticado e fluidez

A alfaiataria segue como protagonista, mas completamente ressignificada. Ou seja, sai a rigidez e entram as linhas suaves, camisas amplas, saias midi e conjuntos versáteis.
O boho chic também retorna, porém longe do caricato. Ele surge sofisticado, combinado à alfaiataria leve e a modelagens que valorizam o corpo real.
Silhuetas do futuro

Já segundo Graziella Martins, professora de Moda da Faculdade Santa Marcelina, 2026 consolida também um minimalismo sensorial, com superfícies texturizadas, microvolumes e uma estética que transmite calma.
“As peças chave incluem blazers modulares, calças wide estruturadas, vestidos coluna, macacões unissex e coletes acolchoados leves”, pontua.

Além disso, o ano traduzirá “força estética”, porém com conforto – é o que diz Marta Caleiro, da loja Crepe de Seda. Logo, ombros levemente marcados e cinturas insinuadas também ganham espaço.
“É uma resposta ao mundo acelerado: as pessoas querem presença, mas sem rigidez”, comenta a estilista.






