O perfume

Meninas! Atirem a primeira pedra quem não tem pelo menos três perfumes diferentes no armário? E digo mais: com alguns frascos não abertos? Pois bem, desde seus primórdios, este item essencial na vida de qualquer mulher cheirosa sempre esteve associado a algo misterioso e sedutor. Até mesmo a palavra “perfume” sugere alguma coisa como “uma fumaça envolvente”. E o que isto tudo tem a ver com moda? Ahá, você achava que Paco Rabanne, Jean Paul Gaultier e Carolina Herrera eram apenas nomes de perfumes clássicos? São estilistas que emprestaram sua elegância, gosto e, claro, seus nomes, para criar perfumes associando suas marcas a esta poderosa indústria.

Além deles, hoje em dia, diversas celebridades fazem o mesmo com seus nomes, e, voilá, surgem mais uma série de essências em frascos de design moderno e superestilosos. Um dos primeiros registros de sua existência vem dos egípcios, que não só utilizam para os seus cultos religiosos como para a sua higiene pessoal. Os gregos, por sua vez, achavam que o perfume também exercia uma atração erótica, lavando e perfumando os pés dos convidados durante os banquetes, como sinal de hospitalidade. Mais sedutor impossível, não?

Mantenha os fracos devidamente tampados e longe da luz do sol. Sentindo que o cheiro não é mais o mesmo ou a coloração está mais escura que o normal é sinal de que ele não está mais valendo

Após um pequeno período de queda do seu uso no início da Idade Média, ele entrou em voga novamente com a chegada das Cruzadas, que trouxe uma avalanche de novas essências e especiarias vindas do Oriente. Durante a Renascença, com a redescoberta da antiguidade greco-romana, muitas fórmulas e técnicas foram reavivadas e tudo começou a ser perfumado. Tudo mesmo! De móveis a roupas, chegando ao seu auge no século XVIII, conhecido como o século da sedução e também do perfume.

Luis XIV foi o grande responsável pelo marketing dos perfumes franceses que imperam até hoje. Esperto, convocou os melhores perfumistas da Alemanha para que na França produzissem o melhor perfume. Foi durante esse período também, que o perfume entrou para a categoria de produtos de luxo, sendo a sua embalagem cada vez mais valorizada. Pulando mais um século, o perfume teve sua era de novidades e avanços principalmente no campo das essências sintéticas, e trouxe inovações também para a sua coloração e as formas de seus frascos, que ficaram ainda mais charmosas.

Desse período até os dias de hoje, a paixão pelo perfume só aumentou. E nós, mulheres, não nos preocupamos em ter somente um perfume especial, e sim vários! Podendo, assim, variar conforme o humor, o ambiente e a temperatura. Portanto, narizes a postos e olhos atentos para a sua nova aquisição, o que não falta é novidade no mercado!

Ps.: Antes das compras, leia umas dicas básicas para o uso do perfume.

Entendendo os tipos:

Atenção redobrada nestas palavrinhas: o mais forte é chamado de Perfume com 22% de óleos essenciais. Em seguida, vem o Eau de Parfum com 15 a 22% de óleos essenciais. O Eau de Toilette com 8 a 15%, e o mais fraco de todos o Eau de Cologne com apenas 4% de óleos essenciais. Para um olfato mais sensível, ainda existe o Eau Fraiche com 1 a 3% de óleos essenciais.

Experimentando:

Experimente o perfume na loja e ande por, no mínimo, 10 minutos. Certos perfumes levam até uma hora para que o cheiro realmente apareça. Em algumas lojas, existem potinhos com grãos de café para anular o cheiro do perfume. Assim, você pode sentir mais de um tipo sem se confundir.

Conservação:

Mantenha os fracos devidamente tampados e longe da luz do sol. Sentindo que o cheiro não é mais o mesmo ou a coloração está mais escura que o normal é sinal de que ele não está mais valendo. Então, não tenha pena, pode jogar fora!

Usando o perfume:

Respeite o nariz alheio e não exagere no perfume. O truque é colocar nos pulsos, na dobra do braço, atrás do joelho e no pescoço, em pequena quantidade, é claro. Outra opção é pulverizar o perfume no ar e em seguida andar em sua direção. E só.