Até bem recentemente, a ciência tratava o óvulo como uma entidade secundária na fertilização, como se fosse uma célula que apenas esperava pelo melhor espermatozoide.
O cientista holandês Antonie van Leeuwenhoek foi o primeiro a descrever o movimento dos espermatozoides. Em 1678, com a ajuda de um microscópio, ele avistou “uma cauda que, quando nadava, se mexia como uma serpente, como enguias na água".
Além de combater o sedentarismo, evitar a obesidade e os diversos outros problemas de saúde relacionado ao excesso de peso, a prática regular de atividades físicas ainda pode favorecer a fertilidade dos homens.
Muitos casais não se importam com o sexo do bebê quando estão programando um filho. Porém, outros gostariam, se possível, de escolher, sim, entre um menino e uma menina. E isso é possível, já que a ciência pode ajudar a prever o sexo do neném de acordo com a ovulação.
Até agora, a ciência tratou o papel do óvulo na fertilização como o de uma atriz de figuração que só espera a fala do protagonista para responder: “sim, senhor”.
Entre 10 e 14 anos de idade os meninos iniciam a produção de espermatozoides - e ela não terá mais fim. As células reprodutivas que vão promover a fertilização em um óvulo têm seu pico de fabricação quando os rapazes estão entre os 20 e 40 anos e tendem a diminuir na terceira idade.
O maior estudo já realizado sobre quantidade e qualidade de espermatozoides no sêmen humano liga um grande sinal de alerta para a humanidade. O trabalho publicado no jornal científico Human Reproduction Update, liderado pela Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel, afirma que a queda na contagem de espermatozoides é tão acentuada que pode levar a um quadro de extinção da espécie em um futuro não tão distante.
Em um homem adulto e saudável, uma única ejaculação pode conter até 1,5 bilhão de espermatozoides! De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o normal é que todos os homens produzam entre 1,5 ml a 5 ml de sêmen a cada ejaculação.
A contagem de esperma nos homens de todo o mundo diminui constantemente. A tendência é global: estudos na Europa, Estados Unidos e até no Brasil mostram que a concentração de espermatozoides caiu aproximadamente em um terço em um intervalo de tempo menor que 20 anos.
Sabe aquela velha piada que diz "eu fui o espermatozoide vencedor" ? Pois é, parece que brincadeiras à parte, há lógica na teoria. Um estudo feita pela Universidade de Havard desvendou os genes envolvidos com a qualidade e com a mobilidade do esperma, que ainda eram desconhecidos. Apesar dos testes do estudo apenas terem sido realizados com ratos, os autores afirmam que as descobertas podem ser a chave da reprodução humana.
Nem sempre os homens estão cientes do fato, mas uma alimentação descuidada e maus hábitos cotidianos são capazes de prejudicar a qualidade do esperma, podendo até mesmo reduzir as chances de engravidar uma parceira. Uma recente pesquisa, inclusive, descobriu que uma atitude bastante comum tem impacto negativo na saúde dos seus “nadadores”.
O inventor alemão Clemens Bimek criou um dispositivo para lá de curioso. Trata-se de um interruptor que liga ou desliga a passagem dos espermatozoides do saco escrotal para o canal da uretra. Ou seja, quando ligado, o interruptor funciona como um contraceptivo, impedindo que o homem possa engravidar a parceira.
De acordo com um estudo realizado na Universidade de Giessen, na Alemanha, a temperatura dos assentos aquecidos, disponíveis em alguns carros, é prejudicial aos homens, podendo afetar a produção de espermatozóides e, conseqüentemente, a fertilidade. Isso porque, para que essa produção aconteça de forma satisfatória, a condição ideal é que os testículos estejam um ou dois graus abaixo da temperatura média do corpo (37ºC).
Então vocês resolveram ter filhos. Ele deixou de usar camisinha, você parou de tomar a pílula, e deram sinal verde para a gravidez acontecer. Só que, um ano após o início das tentativas, nada de resultados positivos. Calma, não precisa se desesperar! A infertilidade, que atinge 10% dos casais em idade reprodutiva, não é mais um problema sem solução. Independentemente da causa, ela já pode ser tratada ou contornada.
A infertilidade é um problema que não preocupa apenas as mulheres. Os homens também sofrem com a dificuldade em engravidar as parceiras. Seja devido à escassez de espermatozóides, às dificuldades de locomoção dos mesmos, ou até por causa de uma vasectomia, ser pai dá trabalho antes mesmo dos filhos chegarem ao mundo.
ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozóides) - Esta técnica, iniciada em 1992 na Bélgica, é uma solução para homens com baixa contagem de espermatozóides, e também para os vasectomizados. "A ICSI é uma das técnicas mais utilizadas atualmente pelos serviços de reprodução humana. O processo se constitui em extrair um espermatozóide e injetá-lo diretamente no citoplasma do ovócito. A taxa de êxito é de 25 a 40%, por tentativa", explica Dr. Nilo Frantz.
- Fertilização in vitro (FIV): Pode ser utilizada para tratar tanto problemas da mulher quanto do homem. Para as mulheres, é uma alternativa para obstrução ou comprometimento das trompas (inclusive causados pela laqueadura), endometriose ou esterilidade sem causa aparente.