Desde muito pequenininho, Junior Lima foi exposto na mídia por conta de seu trabalho cantando ao lado da irmã, Sandy.
Em um vídeo do canal Ilha dos Barbados, com os youtubers PC Siqueira e Cauê Moura e o comediante Rafinha Bastos, ele contou como foi lidar com esse lado da fama e como isso impacta em sua vida e na criação de Otto, seu filho com a modelo Monica Benini.
Junior fala sobre exposição na infância
Junior começou a cantar aos 6 anos, ao lado de Sandy, e logo se tornou uma das crianças mais conhecidas do Brasil.
Segundo ele, naquela época, quando ainda não existia internet, suas declarações ficavam à mercê da interpretação da imprensa, o que nem sempre foi positivo, já que, muitas vezes, a dupla “pagou caro” por dar entrevistas mal-interpretadas.
“Por um lado, podia ser manipulado, e quase sempre era, aquela manchete sensacionalista…Comecei com 6 anos de idade. Sempre vem um repórter mais malandrão, com mais malícia, que eu e minha irmã não tínhamos” comenta.
“A gente pagou caro por isso muitas vezes. Criou estigmas. Diziam que eu era viado, minha irmã, a virgem do Brasil, por causa de uma entrevista, de vacilo. Você não vê a maldade que a pessoa está falando”, contou aos entrevistadores.
Crescer em frente às câmeras x exposição nas redes sociais
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Como no inicio da carreira de Sandy & Junior a internet ainda estava em seu início, o cantor contou que sua postura para se expor ao mundo mudou bastante ao longo dos anos.
Na infância e na adolescência, o artista se sentia mais contido para dizer suas opiniões, com medo de ser mal-interpretado, o que o tornou uma pessoa mais reservada atualmente, especialmente nas redes sociais e em relação ao filho, Otto.
“Eu vivi uma exposição na infância, adolescência, que me gerou uma coisa de guardar mais. Mas eu tenho que me forçar, se não eu fico totalmente por fora”, avaliou.
Exposição do Otto
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Toda a experiência de ser uma criança superexposta também impactou na forma com que Junior divulga fotos e informações de seu filho.
“Meu filho tem seis meses. Eu postei uma foto dele com cinco dias de vida, para matar a curiosidade. ‘Nasceu, obrigado pelo carinho’. Depois a carinha mudou completamente, e agora eu posto o mínimo possível, em um ângulo que ele esteja mais de lado”, comenta.
“Mas eu tento postar o mínimo possível porque ele não está escolhendo essa exposição. Quando ele puder escolher, vou poder dar minha opinião, mas é opção dele”.
Estrutura familiar é importante
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Junior pontua que a exposição da imagem da criança, seja na época em que a imprensa era a principal ponte entre o artista e os fãs ou agora, quando as redes sociais dominam essa proximidade, precisa ser feita em equilíbrio.
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“Cabe muito aos pais encontrar um equilíbrio para aquilo não virar a vida da criança, porque depois ela pode se frustrar muito ou pode se expor de um jeito que vai se voltar contra ela. O mais importante é estrutura familiar”, conclui.
“O lance da exposição, de estar sendo julgado pelo país, e quando você chega em casa e tem alguém para trocar essa ideia que diz ‘não é nada disso, amanhã já vai passar’ já dá uma aliviada”, disse, se referindo à própria experiência. “Foi o que me garantiu não ser um louco hoje, manter a sanidade”.
Veja o vídeo completo:
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