A influencer Clara Maia emocionou com a reflexão sobre a doação de leite enquanto acompanha a recuperação de Theo, gêmeo que sobreviveu
Após a morte de um dos gêmeos que esperava, a influencer e empresária Clara Maia emocionou ao falar sobre a doação de leite. Enquanto o filho sobrevivente, Theo, está na UTI neonatal, ela usou as redes para revelar que está doando leite materno para outros bebês na mesma situação – e, com isso, afirmou que Túlio “vai continuar vivo”.
Clara Maia doa leite após morte de um dos filhos gêmeos
Usando o Instagram, Clara Maia revelou que está doando leite materno para outros bebês que estão, assim como o dela, na UTI neonatal. Recentemente, ela passou por uma cesariana para dar à luz Theo e Túlio – e, devido à Síndrome da Transfusão Feto-fetal, o segundo morreu, enquanto o segundo se recupera sob cuidados intensivos.
Junto de uma foto que mostra um frasco cheio de leite, ela refletiu sobre a situação. “Meu filho Túlio, estamos ressignificando sua partida precoce… Estamos doando vida em forma de leite para os bebês da UTI que, assim como seu irmão, estão lutando pra viver com todas as forças”, declarou.
Por fim, ela afirmou crer que essa é uma forma de manter Túlio vivo. “Um pedacinho de você vai continuar vivo nesses bebês, e juntos vamos alimentar vários deles”, afirmou ela.
O que aconteceu com os bebês de Clara Maia?
Já mãe dos gêmeos José e João, Clara Maia teve, segundo ela, uma gravidez normal. Na reta final, no entanto, foi descoberta a Síndrome da Transfusão Feto-fetal, condição em que os bebês que dividem uma placenta recebem fluxo sanguíneo desigual.
Nesse quadro, um dos bebês é o doador e, o outro, receptor, algo que resulta em danos à saúde de ambos. Enquanto o doador pode ter anemia e crescimento restrito, o outro tende a ter o coração sobrecarregado devido a excesso de sangue. No caso de Clara, Túlio era o receptor, e morreu devido à sobrecarga cardíaca.
Conforme explicou a empresária no Instagram, o caso deles foi agudo – ou seja, aconteceu de uma hora para outra. “Não tivemos nem chance de tentar cirurgia. Todos os exames estavam perfeitos, fazíamos ultrassonografia a cada duas semanas, acompanhando bem de perto”, declarou.
