Com lesões na pele, o filho de Fernanda Lacerda foi diagnosticado com escabiose, conhecida como sarna humana
A modelo e influenciadora Fernanda Lacerda revelou que o filho, Gabriel, de 1 ano, desenvolveu escabiose, também conhecida como sarna humana.
Trata-se de uma doença de pele contagiosa provocada por um tipo de ácaro. O menino ficou com lesões no pé, mas o problema tem tratamento e cura.
Escabiose ou sarna humana
A escabiose acontece pelo contato prolongado da pele com pessoa ou objeto contaminado. Segundo Fernanda, a contaminação teria ocorrido após Gabriel usar roupas novas que não foram lavadas antes do uso.
“Infelizmente, aprendi da forma mais difícil, mas quero dividir essa experiência para que outras famílias não passem pelo mesmo”, escreveu Fernanda no Instagram.
A reação na pele é provocada pela fêmea do ácaro. Ela penetra na pele e cava caminhos ou “túneis”. Por um período de mais ou menos 30 dias, ela deposita ovos.
Depois de eclodirem, os ovos liberam larvas na camada da pele, que caminham sentido à superfície para completar seu ciclo de vida.
É importante dizer que a escabiose não tem qualquer relação com animais, como gato e cachorro. Os animais não transmitem a sarna humana.
Sintomas
O principal sintoma da escabiose é a coceira intensa, que é sentida principalmente à noite.
Normalmente, as lesões aparecem entre os dedos das mãos, nas axilas, no punho, coxas, auréolas ou região dos órgãos genitais. Não costuma ocorrer na cabeça.
O diagnóstico é feito com análise das lesões, que são características da sarna humana por conta dos caminhos feitos pelo ácaro.
A coceira pode surgir antes das lesões e persistir por 2 a 4 semanas após o tratamento.
Tratamento
Um médico pode avaliar o caso e indicar medicamentos tópicos e/ou orais para o paciente. Varia em cada caso.
Fernanda mostrou que Gabriel também fez sessões de laser para ajudar a pele a se recuperar mais rápido das lesões
O ato de coçar as lesões deixa a pele exposta a bactérias, o que pode causar uma infecção, além da escabiose. Por isso, cuidar dos sintomas é essencial.
Como é uma doença altamente contagiosa, é importante que o paciente fique mais isolado por um tempo.
Quando o diagnóstico é feito, todos que tiveram contato direto com a pessoa devem ser examinados e, quando necessário, tratados. Assim, o ciclo de transmissão é interrompido.
Objetos usados pelo paciente, como roupas, também devem ser separados e higienizados adequadamente. Itens que não podem ser lavados com água quente devem ser colocados em um saco plástico e guardados por oito dias.
Prevenção
“Sempre lavem as roupas novas antes de usar! Não é frescura, é cuidado com a saúde dos nossos pequenos”, alertou Fernanda.
Essa é uma ótima dica para evitar o contato com objetos contaminados, já que não dá pra saber por onde a roupa passou antes de usá-la.
Roupas, toalhas, roupas de cama e outros itens de uso pessoal devem ser lavados com água quente, passados com ferro quente ou colocados na secadora de roupas.
Este conteúdo foi feito com informações da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Pediatria.
