Usando o instrumento MUSE (Multi Unit Spectroscopic Explorer), instalado no telescópio Very Large Telescope (VLT) da ESO (European Southern Observatory), no Chile, uma equipe de astrônomos realizou a mais profunda sondagem do universo até hoje.
Foto do universo profundo revela galáxias
Imagem original
Os pesquisadores se concentraram na região antes detectada pelo telescópio Hubble, a chamada Hubble Ultra Deep Field (HUDF).
As imagens originais de HUDF, divulgadas em 2004, foram pioneiras no campo de observações do espaço profundo, realizado pelo famoso Telescópio Hubble, da NASA. As fotos revelaram uma coleção de galáxias que remontavam a menos de um bilhão de anos após o Big Bang.
Nova imagem é ainda mais detalhada: 72 novas galáxias
A área, depois, foi observada várias vezes por diversos outros telescópios, resultando na imagem mais profunda do universo até o momento. O Muse pode fazer algo que o próprio Hubble não foi capaz: separar a luz de cada imagem de seus componentes para criar um espectro, o que permite medir distâncias, núcleos e outras propriedades de todas as galáxias visíveis e invisíveis para o Hubble.
Então, foi possível medir distâncias e propriedades de 1.600 galáxias muito fracas, incluindo 72 galáxias que nunca haviam sido detectadas antes, nem mesmo pelo telescópio Hubble.

Este conjunto revolucionário de dados ajudou os estudiosos a obter informações sobre a formação de estrelas no universo primitivo e estudar movimentos e outras propriedades das galáxias iniciais, algo somente possível graças às capacidades do MUSE.
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