Se um dia o smartphone morrer, eis o plano de Mark Zuckerberg para reverter a situação

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, acredita que estamos nos aproximando de uma era em que não dependeremos mais de telas para acessar tudo o que quisermos.

Ele disse isso em uma palestra da recente conferência anual de sua empresa, a F8.

A realidade mista, que permite interagir com o que acontece a nosso redor a partir de dispositivos visuais, pode ajudar nisso.

Então, a partir disso, bolou um plano mirabolante:

Primeiro você dedica tempo para desenvolver uma tecnologia limpa e de ponta. Em seguida, pensa em um produto que faça essa tecnologia funcionar. Por último, cria um ecossistema em que outros desenvolvedores e grandes empresas possam usufruir, para construir seus negócios e expandir a tecnologia.

Realidade mista: o que é?

Diferentemente da realidade virtual (óculos que dão visualização em 360°de diversos ambientes), a realidade mista pode fazer com que o usuário jogue em primeira pessoa, por exemplo, sem a necessidade de um joystick ou de um dispositivo com tela. É como se a realidade fosse um “ Pokémon Go”, com os bichinhos à nossa volta.

O Facebook está animado com o avanço desse tipo de tecnologia. No caso, a rede social poderia ser intermediária dessa nossa interação com o que não é real à nossa volta.

“Queremos chegar a este mundo no futuro onde você eventualmente possa usar óculos ou lentes de contato para misturar objetos digitais e físicos no mundo digital”, disse Zuckerberg. É nesse ramo que tem atuado a startup mais secreta do mundo, Magic Leap, por exemplo.

Realidade aumentada no Facebook

Durante a F8, Zuckerberg apresentou a plataforma de realidade aumentada, que permite manipular o que acontece no nosso mundo físico com stickers e desenhos implementados na câmera do Facebook.

Ele disse que vislumbra, no futuro, a possibilidade de apontar as câmeras do smartphone em um cereal e ter um aplicativo rodando tubarões nadando no leite (uma forma imersiva de propaganda, é verdade).

Podemos nos aproximar da era em que os amigos possam deixar notas virtuais na parede de fora dos restaurantes favoritos, indicando qual o prato mais saboroso do local, segundo Zuckerberg.

O Facebook acredita que até 2026 todas as pessoas do mundo terão acesso à internet – e uma das formas de atingir isso seria com o projeto Internet.org, do próprio Facebook, que pretende levar conexão à rede em países mais carentes.

Facebook: inovações e privacidade