Como tirar a chupeta da criança sem trauma: dicas para criar um processo mais leve e gradual

Veja como retira-lá de maneira mais leve a fim de não causar uma substituição de dependência

*Karla Mendonça é neurocientista, criadora do método Bebê Dorminhoco e colunista convidada do Mulher.

A chupeta pode ser uma grande aliada para acalmar o bebê e até deixar as noites mais tranquilas. No entanto, na hora de retirá-la da rotina, você precisa de um pouco de atenção para não criar um trauma.

Veja abaixo como tirar a chupeta de uma criança de uma maneira mais delicada e gradual, para que ela não transfira a dependência para outro objeto.

Dicas para tirar a chupeta da criança

(Crédito: freepik/freepik)

Algumas famílias costumam trocar a chupeta por um presente ou combinam de dá-la para o Papai Noel, mas isso não é muito indicado. Isso porque a criança ainda não tem maturidade para entender que a partir daquele momento ela nunca mais terá a chupeta, o que pode causar um ressentimento.

Além disso, essa maneira abrupta de fazer a retirada da chupeta pode prejudicar o sono. Muitos bebês, inclusive, param de fazer a soneca porque não têm mais esse alívio que ajudava a pegar no sono. Isso acontece pois a necessidade de sucção continuará, o que pode acarretar em uma troca por um paninho, naninha ou até por começar a roer as unhas.

A sugestão, então, é fazer a retirada de forma gradativa. Comece durante o dia, parando de oferecer e consolando o choro de outra maneira, como um colo. Quando ela pedir pela chupeta, outra dica é trocar o foco com uma atividade ou brincadeira, para que ela vá perdendo a dependência aos poucos.

Além disso, não diga que ela tem que parar de usar a chupeta pois já está crescida. Isso pode causar uma regressão comportamental.

Lembre-se: esse é um processo de transição e ele pode ser longo e requer paciência.

Dicas da Karla Mendonça