5 hábitos da Idade Média que não eram nada higiênicos

Se alguém pega algo do chão e leva à boca, sentimos náuseas. Se entramos no banheiro logo depois de alguém sair, o cheiro nos faz torcer o nariz. Contamos com sabonetes para as mãos, os rostos e as regiões íntimas. Nossos bebês não colocam na boca nada que não tenha sido fervido e desinfetado. Vivemos cercados de limpeza, e o conceito de higiene domina nossas ações.

Se fosse possível entrarmos em uma máquina do tempo e voltarmos à Idade Média, certamente levaríamos um grande choque. Hábitos de higiene ainda não haviam sido difundidos, não existia saneamento e tampouco se sabia da existência de germes.

Para te ajudar a ter uma ideia, separamos 5 fatos sobre a higiene na Era Medieval.

#5 – Banhos
Não era comum tomar banho naquela época, ainda mais durante os gelados meses do inverno europeu. As pessoas chegavam a ficar meses ou até um ano todo sem se banharem. Algumas cidades ofereciam banhos públicos, mas era um luxo que só as famílias mais abastadas podiam pagar. Aos pobres, restavam os banhos nos rios. O mau odor do corpo era disfarçado com perfumes e essências ou com pétalas de flores (no caso dos mais pobres).

#4 – Latrinas
Como não havia encanamentos, e muito menos saneamento básico, as necessidades básicas eram um grande problema. Os nobres contavam com latrinas construídas no canto dos aposentos. Muitas vezes essas latrinas davam para o vazio, ou seja, eram um buraco por onde os excrementos caíam pelos muros dos castelos (às vezes deixando manchas bem desagradáveis nas paredes externas).

O resto da população andava sempre com penicos. Quando eles enchiam, simplesmente eram esvaziados na rua. Era preciso alertar os transeuntes para que eles não levassem um banho fétido.

#3 – Roupas
Lavar roupas era outro luxo para poucos. Entre os nobres, utilizava-se uma espécie de água sanitária feita com cinzas e… urina. Mas o fato é que muitas pessoas, inclusive nobres, passavam semanas ou meses com as mesmas roupas. Isso era um prato cheio para piolhos e outras pragas.

#2 – Dentes
Pedaços de pano com cinzas de alecrim. Estes eram os instrumentos de escovação dos dentes na Idade Média. Mas funcionava, pelo menos para evitar que os dentes apodrecessem e tivessem de ser arrancados sem anestesia (que sequer existia). Portanto, era justamente o medo desta terrível dor que fazia boa parte da população limpar os dentes como podia.

#1 – Os lares
Claro que a falta de higiene, para os nossos padrões atuais, atingia também os lares. Os pisos eram recobertos de palha e ervas ou flores como alfazema, camomila, rosas e margaridas eram espalhadas para disfarçar os maus odores. As camas viviam infestadas por todo tipo de pragas ou animais, inclusive aves que, por vezes, invadiam os cômodos. O uso de dosséis era necessário para amenizar este problema.

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