Há alguns meses, o ator Marcos Pasquim, de 41 anos de idade, revelou à revista “Contigo!” já ter feito implante capilar. “Peguei cabelo de trás e coloquei na frente, agora tenho cabelo pra caramba. Com 31, 32 anos, já tinha uma entrada enorme. Se não fizesse nada, ia ficar careca”, explicou o artista global.
Pasquim tem ajudado a fomentar as estatísticas sobre o assunto. Segundo pesquisa da Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar, os procedimentos do gênero aumentaram 11% entre 2008 e 2010 no mundo inteiro. Estima-se que o valor movimentado tenha sido de US$ 1,8 bi de dólares americanos e de € 1,2 bi. No Brasil, o montante alcança a marca de R$ 2.9 milhões.
Em 2010 foram contabilizados 279.361 implantes no mundo, sendo que a maioria dos pacientes que realizou a cirurgia de calvície foi de homens (85,9 %). As mulheres somaram 14,1%. Os dados revelam ainda que 83% dos pacientes tinham entre 30 e 49 anos.
Na Europa foram realizados 33.194 procedimentos. Na Ásia, o número foi de 92.075, Austrália, 3055 e no Oriente Médio foram contabilizados 23.136 procedimentos. No Canadá, o número de implantes foi de 8.598, enquanto que no México/ América do Sul e Central foram realizadas 18.072 intervenções.
A perda de cabelo é uma situação muito comum: 60% dos homens acima dos 18 anos de idade apresentam algum grau de calvície, enquanto nas mulheres, a incidência é em média de 15%%. Para o cirurgião plástico Carlos Uebel, pioneiro na avançada técnica de microtransplante capilar, os resultados da pesquisa indicam que pacientes estão procurando recursos para lutar contra a calvície. “No Brasil, o procedimento ocupa o segundo lugar no ranking das cirurgias plásticas realizadas pelo homem”, diz.
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