Basta a menstruação atrasar alguns dias para a pergunta vir à cabeça: “Será que eu estou grávida?”. Para sanar a dúvida, é comum recorrer ao popular teste de farmácia, que em segundos mede a quantidade de gonadotrofina humana presente na urina da mulher. Este hormônio, conhecido como hCG, é o reagente do exame de gravidez.
Leia também:
Alimentação pode influenciar na fertilidade
Bebê percebe o mundo exterior dentro da barriga da mãe
Teste negativo nas primeiras semanas não descarta a possibilidade de gravidez
Apesar de práticos, os testes de farmácia podem falhar: resultados negativos são frequentes mesmo com a menstruação atrasada. Por isso, é sempre mais seguro recorrer a um hospital ou laboratório para a realização de um exame de sangue, que age pelo mesmo princípio, mas é capaz de dosar o hCG ainda que em mínimas quantidades.
Exame beta hCG
O exame recebe o nome de beta hCG por reconhecer apenas a fração beta deste hormônio, que é intensamente produzido pela placenta quando o embrião se fixa na parede do útero. O teste de farmácia é chamado de beta hCG qualitativo, pois apenas confirma a gravidez, quanto o de sangue (beta hCG quantitativo) indica também o período da gestação.
Quando há gravidez, a quantidade de hormônio dobra a cada 48 horas, mantendo este ritmo até a 10ª semana.
Detectar a gravidez logo nas primeiras semanas é fundamental para dar início ao pré-natal e garantir um acompanhamento médico durante todo o período.