Gravidez fora do útero: sintomas e desenvolvimento

O espermatozoide fecunda o óvulo formando um embrião, que se aloja no útero, onde começa a se desenvolver. Esse é o processo de uma gravidez normal. Contudo, existem casos em que o embrião erra o caminho e se aloja em outro lugar, fora do útero. Esse tipo de gestação é conhecido como gravidez ectópica.

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O que acontece na gravidez fora do útero?

Quando a gestação ocorre fora da cavidade corpórea do útero, a implantação do embrião acontece em um local onde não há endométrio. Pode ser que se inicie nos ovários, cornos uterinos, colo do útero, cavidade abdominal ou ainda uma gravidez nas trompas.

O bebê sobrevive?

Sem o endométrio, o bebê não consegue receber os nutrientes necessários da mãe para se desenvolver. Com isso, é praticamente impossível que essa gestação continue. Há raríssimos casos no mundo onde o feto conseguiu sobreviver por conseguir uma localização fora do útero que permitia o contato direto com o órgão.

Causas, sintomas e tratamento

Esse problema é mais frequente em mulheres acima dos 30 anos e naquelas que já são mães. Existem alguns outros fatores de risco: cirurgias na trompa, uso do DIU, gestação ectópica prévia, cirurgias abdominais anteriores e reprodução assistida.

Os sintomas da gravidez fora do útero são dores abdominais (principalmente na parte de baixo da barriga), sangramento vaginal ou atraso menstrual e também alguns sintomas clássicos de uma gravidez normal, como náuseas, vômitos e aumento do volume das mamas.

Tendo a suspeita, o obstetra deve realizar dois exames na mulher: dosagem sanguínea de beta hCG e ultrassonografia. Com isso, será possível identificar o problema. É importante agir rápido, pois no caso de um rompimento de trompas, por exemplo, a mãe corre riscos de morte por hemorragia.

O tratamento da gravidez ectópica depende do quadro da paciente. Caso o diagnóstico seja precoce, medicação pode “dissolver” o embrião para que ele não continue instalado no organismo da mulher. Porém, se já estiver em um estágio avançado e as trompas tiverem se rompido, é necessária a internação e uma cirurgia. É possível que a mulher engravide normalmente após a recuperação, desde que a cirurgia tenha deixado uma das trompas intactas.