A drenagem linfática manual é uma técnica de massoterapia realizada com intuito de diminuir a retenção de líquido em determinadas partes do corpo. Durante a gravidez, pode ajudar também a melhorar o intestino, acelerar o retorno linfático e sanguíneo e promover o relaxamento, aliviando o edema de pernas e pés, além de tratar algumas alterações que podem ocorrer na gestação.
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Mas, para que os resultados sejam satisfatórios e não causem nenhum problema, é necessário que a drenagem seja feita por um profissional treinado e habilitado, geralmente um fisioterapeuta. “Existem muitos profissionais que, equivocadamente, podem realizar o procedimento sem o conhecimento e cuidados necessários para atender uma gestante. O fisioterapeuta especialista em obstetrícia conhece as alterações fisiológicas e biomecânicas da gestação e os efeitos e contraindicações da drenagem linfática manual”, explica o ginecologista e obstetra Sergio Kobayashi, do laboratório Alta Excelência Diagnóstica.

Como fazer drenagem na gestação
Ele diz que, no geral, a drenagem linfática manual pode ser realizada desde o início da gestação, principalmente nos membros inferiores. Mas é preciso que haja uma avaliação e autorização do obstetra antes de iniciar o tratamento. “Se a gestante não apresentar restrição médica, pode ser realizada até duas ou três vezes por semana para não sobrecarregar o sistema linfático. Mas não deve ser feita na região do abdome da gestante, pois as manobras podem estimular contrações uterinas”, orienta.
Drenagem linfática: contraindicações
De acordo com o médico, a drenagem linfática é contraindicada formalmente em casos de tumores malignos, tuberculose, infecções agudas, reações alérgicas, edemas sistêmicos de origem cardíaca e renal. Como contra indicações relativas há ainda o hipertireoidismo, asma, bronquite, flebite e trombose venosa profunda.