Conforme o fim de 2019 se aproxima, chega também o último dos cinco eclipses deste ano e, diferente dos outros, este traz uma característica bem especial: trata-se de um eclipse solar que, em vez de ser total (quando a Lua encobre totalmente o Sol), ele é um eclipse anular e se apresenta de forma peculiar.
Eclipse anular: o que é?
Durante este ano, houve quatro eclipses, sendo dois deles solares; em janeiro, o mundo observou um eclipse solar parcial, enquanto o mês de julho foi marcado por um eclipse solar total. Após o Natal, no dia 26 de dezembro, porém, o eclipse será anular, e isso lhe traz uma característica marcante: um “anel de fogo”.

No eclipse solar, a Lua se posiciona entre o Sol e a Terra, formando uma sombra no planeta e, quando isso acontece de forma parcial, significa que ela não está cobrindo totalmente a estrela. Já no total, os dois astros se alinham perfeitamente, enquanto no anular, um anel luminoso se forma em torno da sombra criada pela Lua.
Isso porque, como a Lua é bem menor do que o Sol, ela precisa estar mais próxima da Terra para formar uma sombra que encubra a estrela completamente, mas o eclipse anular ocorre quando a Lua está em seu apogeu – ou seja, o mais distante da Terra que ela consegue chegar – e por isso se vê o aro luminoso.

Nesta configuração, ela encobre o Sol quase que por inteiro, mas, para quem observa o fenômeno da Terra, um anel de luz é visível em torno da sombra, na parte do Sol que a Lua não pôde cobrir.
Eclipse não será visível no Brasil
Este eclipse, no entanto, não poderá ser visto no Brasil; de acordo com o site da Nasa, apenas quem estiver em alguns locais do Oriente Médio (Catar, Emirados Árabes e Omã) e da Ásia (Índia, Sri Lanka, Malásia e ilha de Bornéu) conseguirá observar o fenômeno.
