Quinto maior país do mundo em extensão territorial, dono da maior floresta tropical do planeta e nação que concentra metrópoles mundiais como São Paulo e Rio de Janeiro, o Brasil tem sido recorrentemente registrado pelas câmeras das espaçonaves e sondas, como a Estação Espacial Internacional, enviadas pela Nasa.
Luzes do país
Usando uma tecnologia que lê a emissão de raios infravermelhos, o Observatório da Terra operado pela Nasa registrou a atividade noturna no Brasil durante a Copa do Mundo de 2014.
Esta é a imagem aproximada de São Paulo e Rio durante o evento esportivo.
Rio e São Paulo
Registro noturno do litoral do Sudeste brasileiro, cujas áreas mais iluminadas representam as capitais paulista e fluminense.
São Paulo à noite
A Estação Espacial Internacional registra imagens de diversas cidades ao redor do mundo quando está escuro. Este clique mostra a região metropolitana de São Paulo e de Santos em 2003.
Baía de Guanabara devastada
Esta fotografia foi registrada em 2002 e colorida artificialmente pelos computadores da Nasa. Trata-se do Rio de Janeiro e da Baía de Guanabara, cercados pelo pouco de Mata Atlântica nativa que restou no sudeste brasileiro.
Brasília à noite
Nesta imagem feita pela Estação Espacial Internacional, podemos ver bem as luzes noturnas de Brasília e como elas formam o famoso Plano Piloto, projeto urbanístico de Lúcio Costa para a capital nacional.
Rio e Cataratas do Iguaçu
A foto mostra por cima o fluxo do Rio Iguaçu antes e depois de desaguar no espetáculo natural das Cataratas do Iguaçu, cuja paisagem mais bonita é a da Garganta do Diabo. O rio marca a fronteira entre Brasil e Argentina.
Rio Amazonas e mina ilegal
Este é o rio mais largo de todo o planeta. A esta altura do curso do rio Amazonas, ele tem 32 quilômetros de distância entre suas margens. Mas nem tudo são flores, como demonstra a imagem de 2011 feita pela Estação Espacial Internacional.
À esquerda do rio pode-se ver uma marcação laranja-avermelhada: trata-se de uma mina ilegal de exploração de minérios.
Queimadas na Amazônia
O relato dos astronautas da Estação Espacial Internacional informa que a foto foi clicada em um dia sem nuvens de 2014. A fumaça que podemos ver na imagem é referente a uma série de queimadas ocorridas na floresta, às margens da BR-163, que passa por Mato Grosso (acima) e Pará (abaixo).
O desmatamento tem como objetivo abrir espaço para o avanço do agronegócio na Amazônia.
Estas imagens mostram o desmatamento crescente no coração da Amazônia brasileira. Podem ser percebidas diversas marcações vermelhas, que são queimadas realizadas na floresta próxima às cidades de Tarauacá e Feijó, no Acre.
Ambas imagens são exatamente do mesmo ponto de floresta amazônica, em Rondônia. As duas fotos foram registradas pelo satélite Landsat em 1975 e em 2012 e mostram com clareza como a região foi completamente devastada de sua mata nativa.
Seca
O hidrologista Augusto Getirana, da Nasa, compilou registros do satélite Grace entre 2002 e 2015 para analisar a quantidade de água armazenada em aquíferos e rios brasileiros no período.
O trabalho permite entender o volume e concentração de água no Brasil, inclusive durante o período de maior seca dos últimos anos, em 2012.
Todo território nacional
O astronauta Alexander Gerst registrou este vídeo em timelapse, a partir da Estação Espacial Internacional, quando voou sobre o Brasil e o Oceano Atlântico em 2014. As imagens mostram todo território nacional a velocidades de 28,8 mil km/h, a 400 km acima da superfície da Terra.
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