Óculos escuros, protetor solar com fator 70 até o dedinho de pé e olhar atento à primeira sombra que aparece. O Sol é um dos grandes vilões da atualidade, estamos fugindo cada vez mais dele com medo do câncer de pele e sempre atentos aos alertas constantes dos dermatologistas sobre os perigos dos raios UV. Mas o que estamos perdendo ficando sempre na sombra?
Veja fatos que comprovam que Sol está longe de ser um vilão.
Vitamina D: o começo de tudo
Assim como as plantas, o ser humano também absorve a luz solar e a transforma em outra substância, neste caso, a vitamina D. É comum acreditar que para obter todas as vitaminas necessárias basta ter uma alimentação saudável, mas somente 10% da vitamina D provêm dos alimentos, os outros 90% vem da luz solar.
A rotina da vida moderna restringe a exposição à luz solar e muitos cidadãos têm deficiência de vitamina D e não se dão conta. Osteoporose, depressão, psoríase, doenças respiratórias, câncer e fraqueza muscular são alguns dos sintomas da falta de vitamina D. Ossos fortes
Para que corpo absorva o cálcio é preciso vitamina D, que como já sabemos vem da luz solar, mais precisamente dos raios UVB.
Para absorver a vitamina D, e por consequência o cálcio, é preciso tomar sol sem filtro solar, isto mesmo: o filtro impede a absorção da vitamina. No entanto, não vale sair por aí tomando sol sem proteção a qualquer horário do dia. São recomendados de 10 a 15 minutos diários de exposição ao sol antes das 10 horas da manhã.
Tomar sol torna os ossos, os músculos a pele mais fortes e resistentes.
Xô, depressão!
Você já ouviu falar em “winter blues”? Em países de inverno rigoroso, onde nesta época do ano os dias são muito curtos e as noites longas, muitas pessoas acabam sofrendo da chamada depressão sazonal. E por que isto acontece? A resposta é a falta de sol. Sim, a luz solar nos deixa mais felizes, ela ajuda na liberação da serotonina, dopamina e melatonina, hormônios responsáveis pelo bom humor, disposição e um sono bem regulado.
Um estudo recente demonstrou que os cidadãos mais felizes moram nas regiões onde a incidência de raios solares é maior, como no Nordeste brasileiro, que lidera os índices de felicidade.