Embora aterrorize os pais, esse comportamento é comum e transitório
A rotina com um recém-nascido é cheia de descobertas e também de muito choro. No entanto, quando a “Hora da Bruxa” chega, é que bate o verdadeiro desespero.
Sem saber o que fazer, pais de primeira viagem podem achar que há algo de muito errado acontecendo e se desesperar. Por isso, é importante se preparar para os sintomas, aprender a reconhecer as causas e saber o que fazer para ajudar o bebê.
O que é a “Hora da Bruxa”?

Embora leve o nome “hora”, esse fenômeno pode acontecer entre 17h e 22h. Durante esse período, é comum que o bebê queira mamar o tempo todo, apresente um choro inconsolável e tenha dificuldade de relaxar ou dormir.
Fisiológico, esse é um comportamento comum e transitório que costuma ocorrer nas primeiras semanas de vida. Em um post dedicado ao tema, a ginecologista Cidinha Ikegiri e o pediatra Gabriel Zanatta listam as principais causas para esse período de tamanho desconforto do bebê. São elas:
- imaturidade neurológica: o sistema nervoso ainda não sabe processar estímulos
- fadiga acumulada: cansaço do dia ou até mesmo atraso no sono
- transição do dia/noite: bebê passa a perceber a mudança
- superestimulação: depois de ser exposto a muitos estímulos visuais ou sonoros, o choro funciona como uma maneira de aliviar a tensão
Entre a 6ª e a 8ª semana, há ainda uma relação com as cólicas, que podem se estender até o 2º ou o 3º mês de vida.

Como solucionar?
Existem algumas maneiras de você tornar a rotina do seu bebê mais leve e menos propícia para esse comportamento, como, por exemplo:
- dar colo e criar uma rotina calma e previsível
- fazer um ritual de fim do dia que estimule o relaxamento (luz baixa e pouco barulho)
- massagens abdominais
- contato pele a pele
No entanto, caso o bebê apresente sintomas como vômito, febre, choro além desse período, barriga distendida, fezes com sangue e dificuldade de mamar, é importante procurar um médico.






