7 animais que, se não tomarmos medidas drásticas, desaparecerão até 2050

O número é assustador: mais de 25 mil espécies de animais e plantas estão em risco de extinção e podem desaparecer até 2050, de acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

A ação humana no meio ambiente é uma das maiores responsáveis por deixar em perigo as espécies que, se medidas drásticas não forem tomadas, podem nunca mais serem vistas na natureza. Conheça alguns exemplos de animais em risco de extinção, listados pela reportagem do jornal El País.

Animais que podem desaparecer até 2050

Tartaruga angonoka (Astrochelys yniphora): estima-se que a população da espécie se resume a apenas 400 indivíduos no noroeste de Madagascar. Assim como as demais tartarugas em extinção, normalmente são vítimas da captura acidental em redes de pesca, comércio ilegal de sua carne e ovos, além do desaparecimento de seu habitat.

Rinoceronte de Java (Rhinoceros sondaicus): em todo o mundo existem apenas 50 indivíduos da espécie, segundo a Lista Vermelha. O animal é vítima principalmente da caça, uma vez que seus chifres são comercializados ilegalmente.

Axolote (Ambystoma mexicanum): a espécie está em risco de extinção por causa da contaminação das águas em que vive, como lagos e canais pouco profundos com grande vegetação aquática. Estima-se que, atualmente, existam menos de 100 exemplares da espécie.

Doninha-europeia (Mustela lutreola): de acordo com a Lista Vermelha, a população da espécie caiu pela metade nos últimos dez anos. A destruição de seu hábitat e a introdução predadores nas regiões ondem vivem são os principais fatores que colocam o animal em risco de extinção.

Atum-do-sul (Thunnus maccoyii): a espécie que vive nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico também está ameaçada de extinção e pode desaparecer até 2050 por causa de sua pesca predatória.

Abutres-de-bico-longo (Gyps indicus): habitantes da Índia e outros países do sudeste asiático, a espécie está em risco crítico de extinção e, por se alimentar de restos de animais, seu desaparecimento pode provocar descontrole na propagação de doenças.

Maçarico-bico-de-colher (Eurynorhynchus pygmeus): a pequena ave que vive no noroeste da Rússia no verão, e no sudeste da Ásia no inverno, também pode desaparecer até 2050. Estima-se que, atualmente, sua população reprodutora está abaixo dos 200 exemplares.