Discretas, as calcinhas sem costura são as primeiras opções de muitas mulheres – ainda assim, é preciso cautela para usá-las no cotidiano
As calcinhas sem costura conquistaram espaço no guarda-roupa de muitas mulheres por serem discretas, confortáveis e não marcarem sob a roupa.
No entanto, o que parece ser uma solução prática para o dia a dia pode representar riscos para a saúde íntima, de acordo com especialistas.
Calcinhas sem costura: riscos

Segundo a sexóloga e influenciadora Kariely de Andrade, o problema está, principalmente, no material utilizado na fabricação dessas peças.
“Essas calcinhas sem costura contam com 90% de nylon, ou seja, puro plástico. Ele é um tecido sintético, então impede a ventilação na área íntima. Vai abafar mais e ter mais suor”, alerta ela nas redes sociais.
Dessa forma, a falta de ventilação na região íntima pode favorecer o aumento da umidade, criando um ambiente propício para o surgimento de infecções, como candidíase e vaginose bacteriana.

Mas as questões não acabam aí: o acabamento a laser, característico dessas peças, também é um agente capaz de trazer desconforto.
“O recorte a laser pode causar atritos na pele e gerar assaduras”, complementa Kariely.
Prefira o algodão para manter a saúde íntima

Conforme explica a profissional, o ideal é priorizar calcinhas de algodão, já que o tecido é mais respirável e ajuda a manter a região seca e saudável.
Peças de materiais sintéticos podem até ser utilizadas ocasionalmente, mas não devem ser a escolha para o uso diário.
Se a ideia é investir no conforto e na saúde íntima, a dica é simples: prefira tecidos naturais e evite longos períodos com peças que dificultem a ventilação.